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Jean Charles
Filme ruim com bom argumento é só o que existe por aí. E isso é o cúmulo da incompetência. Tudo bem que “Jean Charles” é baseado em história real e que o rapaz foi assassinado sem nenhuma razão. Também fiquei triste. Mas vamos parar, por favor! Só se deve filmar uma história se houver um roteiro interessante. Em suma: o rapaz é o espertão, o meninão, o pândego. Se manda para “a gringa” e conhece tudo quanto é brazuca por
Há Tanto Tempo que Te Amo
Contido, o francês “Há Tanto Tempo que Te Amo” acompanha o processo de reinserção social de Juliette Fontaine (Kristin Scott Thomas), uma ex-presidiária que acaba de cumprir 15 anos de prisão. E desde o minuto inicial o diretor assume a missão de transmitir ao espectador as exatas sensações, angústias, dúvidas e ansiedades experimentadas pela personagem. Esse objetivo, cumprido com maestria, fica claro a partir da fotografia, em tons acinzentados, dos longos silêncios contemplativos e dos closes na fisionomia da atriz
À Deriva
Assisti À Deriva no Festival do Cinema Nacional e ainda que eu exercite diariamente meu lado ranzinza, não dá pra falar tão mal assim de um filme que custou R$ 2 (bem menos que a pipoca e o estacionamento). Começo dando um alerta para as menininhas que têm posters do Cauã Reymond afixados na porta do armário: Ele mal aparece! Lamento, mas terão de esperar por uma eventual aparição Global. O fato é que o filme é carente daquele frio
A Ilha do Doutor Moreau
O clássico livro de Herbert George Wells virou filme em 1996. Treze anos depois lá estou eu com vontade de vê-lo. Tenho uma queda por ficção científica e aquela historinha que sempre está atrás das caixas de DVD me cativou. Mas apostei mal. O filme não condiz com a história e os efeitos parecem da década de 70. Poxa, 1996 até que não é há muito tempo. Mas os seres criados pelo tal médico Moreau parecem feitos pela equipe das
Coco Antes de Chanel
Gabrielle. Sim, aqui já revelo um dos “segredos” de Coco Chanel. Uma das mais importantes, senão a mais, designers de moda da história tem sua pré-fama retratada neste ótimo filme. Uma garotinha é deixada junto com a irmã num orfanato no coração da França, e todos os domingos espera, em vão, que o pai volte para buscá-la. Ela, a ainda Grabrielle, só tem a companhia de sua irmã. É assim que o filme começa. E vai neste ritmo de amargura
Os Normais 2 – A Noite Mais Maluca de Todas
Fui ver Os Normais 2 com a expectativa de voltar no tempo. Acreditei que o filme fosse me fazer rir como a série fazia – e até como o primeiro filme fez (muito menos do que a série). Mas fiquei decepcionado. O filme é chato. Essa é uma boa definição: chato. A história começa com o casal em crise, após longos 13 anos de noivado. O que fazer para acabar com a situação? Apimentar a relação com um ménage a
Distante Nós Vamos
Adoro filmes. Adoro cinema. Mas sempre tive um pé atrás com mostras, festivais e afins. Na minha cabeça esse tipo de encontro só podia ter um fim: ver um filme iraniano em uma sala com cadeiras de madeira, gesso do teto despedaçando e um bando de pseudo-intelectuais vestindo camisetas “eu odeio pipoca em cinema”. Pior que isso só se alguém parasse o filme para discutí-lo com a platéia! Mas no último dia, a poucas horas de me livrar, lá vem
This Is It
Confesso que fiz coro às centenas de vozes ao redor do mundo que torceram o nariz para todas as notícias que envolveram Michael Jackson nos últimos tempos. Toda a bizarrice que tomou conta de seus últimos anos de vida fez com que esquecêssemos o que o documentário “This is It” vem nos lembrar a partir dos seus primeiros minutos: o cara era um gênio! Produzidas para o arquivo pessoal do cantor, as imagens que vemos no cinema beiram, algumas vezes,
500 Dias Com Ela
Dou meu pontapé inicial com o filme que fez com que o domingo terminasse parecendo sábado. Despretencioso, como as coisas mais gostosas da vida. É doce, me lembra a ternura de Juno e a inocência de ABC do Amor. É engraçado e inteligente. Não vai mudar sua vida, mas deixa a sensação de que por pior que pareça, por mais que doa pra burro, há mesmo centenas de outros peixes no mar e que dor de amor não mata nem