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O Amor Acontece
Está certo, o título não ajuda. Parece uma comédia romântica. Ainda mais com Jennifer Aniston, a rainha-mãe desta categoria. Mas, se os especialistas me permitem, este filme pouco tem de comédia. É, digamos, um drama romântico. O viúvo Burke Ryan escreveu um livro sobre como lidar com a morte. A publicação estourou e se tornou best-seller, transformando-o em uma espécie de guru da auto-ajuda. Em uma viagem de negócios a Seattle ele conhece Eloise, uma florista. Os dois saem para
Os Garotos Estão de Volta
Li a sinopse e não gostei. Estou com pouca vontade de assistir a filmes de cortar os pulsos. Mas, ainda bem, a descrição me enganou. Os Garotos Estão de Volta é tocante, mas sem ser “pesado”. Tem um toque de Um Sonho Possível (com Sandra Bulock), pois é drama, não melodrama. A história é assim: depois da morte de sua segunda esposa, o jornalista esportivo Joe Warr tem de tomar conta sozinho de seu filho, Artie, um garoto de seis
Reflexões de Um Liquidificador
Dormi. Mas a culpa não é minha. É do liquidificador. O liquidificador é a estrela do filme, ele e seus pensamentos, em Reflexões de Um Liquidificador. Com voz de Selton Mello (ele gosta destas estranhezas, não?), o liquidificador assume o protagonismo do filme como se fosse uma pessoa. Pensa, fala, reflete. Ele só conversa com a dona de casa, interpretada por Ana Lúcia Torre. Ela é louca, está claro, afinal… ouve e responde a um liquidificador! Mas esse “dom” é
O Primeiro que Disse
Filme italiano é uma beleza. Raros são os casos de obras ruins. Ok, a maioria tem o mesmo formato, de comilança, alegria e ode ou crítica à família. Mas não só isso. Este O Primeiro que Disse é a prova de que há muito mais. Em resumo, o filme é sobre o “dia d” de Tomasso (Riccardo Scamarcio, galã em ascensão que já chegou a ser apelidado de novo Marcello Mastroianni, um sósia do Dhomini, aquele vencedor do Big Brother
Os Pilares da Terra – 2 – Redenção
Somente quem assistiu ao primeiro filme da saga pode entender este. É uma continuação, pura e simplesmente. Até há uma recapitulação antes do filme começar de vez, como em um seriado, mas é pouco. Isso já tira alguma pretensão de ser um filme inesquecível. Mas para quem viu o primeiro, Os Pilares da Terra – 2 – A Redenção é obrigatório. É melhor que o primeiro. Originalmente uma série televisiva, baseada nos livros homônimos de Ken Follet (quase 2.000 páginas
Cocoon
Em mais um dia típico de trabalho ouço a seguinte frase: – O que é Cocoon?, pergunta a colega. – Como assim, o que é Cocoon?!?! Respondo indignada! Será que existem pessoas no mundo que chegavam da escola e iam fazer outra coisa, além de assistir Sessão da Tarde xuxando a bisnaguinha no requeijão? Vim correndo fazer um texto sobre este clássico da ficção cientifica de 1985 que levou dois Oscar pra casa, melhor coadjuvante e melhor efeito especial. Na
Piratas do Caribe 4 – Navegando em Águas Misteriosas
Eu não havia assistido ao terceiro filme, fui atualizada pouco antes de entrar na sala para ver o 4. Descobri que Legolas, ops, Orlando Bloom, e Keira Knightley não estariam no último filme, mas que Jack Sparrow continuaria – então, para mim, tava valendo. O pirata continua o mesmo fanfarrão cheio de trejeitos e cabelo sujo de sempre. Desta vez, ele está em busca da fonte da juventude. Porém, não tem nem barco nem tripulação e seu mapa foi roubado.
Os Pilares da Terra – 1 – Destruição do Templo
Originalmente uma série televisiva, baseada nos livros homônimos de Ken Follet (quase 2.000 páginas em dois volumes, que ainda não li), Os Pilares da Terra – 1 – Destruição do Templo é a primeira de quatro partes sobre romances, negociações e, claro, intrigas palacianas na Inglaterra do século 12, do rei Henrique I. Toda a trama gira em torno da construção de uma catedral. Esta primeira parte (a série original tem 8 episódios, que viraram 4 filmes), percebe-se pelo nome,
Megamente
Com tantas animações nas telas dos cinemas, é natural que as grandes produtoras comecem a procurar novos assuntos. A Disney já chegou, com Enrolados, à sua 50ª, incluindo as 12 produzidas em parceria com a Pixar. A DreamWorks tem 23. A Fox conseguiu a primeira quinzena com Rio. A Universal entrou no ramo em 2010. Isso sem contar as menores produtoras, que a toda hora aparecem com novidade. Aí entra a criatividade, a imaginação, para surpreender o espectador. Aí vale
A Rainha
Um drama sobre a realeza britânica após a morte da princesa Diana, em 1996. É difícil lembrar que eles eram uma família no final das contas, porque a frieza retratada pela rainha Elizabeth II (Helen Mirren) é impressionante. Ligada às antigas tradições, da época em que demonstrar sentimentos era sinal de fraqueza, ela prefere se recolher ao castelo de Balmoral, longe de Londres, e colocar os netos em uma redoma, fora do alcance do noticiário. Mas o povo se abalou