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Cinco Anos de Noivado
Cinco Anos de Noivado foi lançado diretamente em DVD aqui no Brasil. Não tem mesmo muito motivo para estrelar no cinema. É mais uma comédia romântica. Não é ruim. Mas é mais do mesmo. Violet (Emily Blunt) e Tom (Jason Segel, também o roteirista, em parceria com o diretor Nicholas Stoller) se apaixonam em uma festa de Réveillon. Começam a namorar e marcam a data do casamento. Porém, sempre acontece algo que acaba postergando a data. Ela recebe uma proposta
Até o Fim
Até o Fim é um filme de naufrágio. Mas é diferente de Náufrago e As Aventuras de Pi, por exemplo. Primeiro ponto: não há qualquer diálogo. Segundo: não se sabe se a única pessoa em cena tem uma vida, quem é, se tem família, se é boa ou má. Nada se mostra sobre ela, apesar de algumas pistas. O que importa neste longa do diretor e roteirista J.C. Chandor (do muito bom Margin Call – O Dia Antes do Fim)
O Quarteto
Dustin Hoffman comanda O Quarteto. Mas desta vez ele não está à frente das câmeras. Como diretor e produtor, o peso-pesado de Holywood celebra a música erudita com uma bela homenagem, sem precisar aparecer. É a primeira incursão de Hoffman como diretor. Em 1978 ele selecionou o elenco e assumiu o protagonismo e a direção de Liberdade Condicional. Sem conseguir administrar as duas funções, porém, abandonou o posto atrás das câmeras, colocando o amigo Ulu Grosbard em seu lugar. Agora
Fuga do Planeta dos Macacos
Planeta dos Macacos – O Confronto está estourando nos cinemas. É o segundo desta nova fase (o primeiro é O Planeta dos Macacos – A Origem), após cinco da sequência original (de 1968 a 1973) e um de Tim Burton (em 2001). Sou muito fã da série. E resolvi assistir aos antigos novamente. Acredito que o primeiro – O Planeta dos Macacos – é espetacular, mesmo revisto agora. Já vi de novo também o segundo, De Volta ao Planeta dos Macacos,
Trem Noturno para Lisboa
Adoro histórias de buscas de livros antigos ou resgate da vida de seus autores. Trem Noturno para Lisboa tem essa pegada. O suíço Raimund Gregorius é professor de latim e em um instante, daqueles que duram segundos, tem sua vida virada de pernas pro ar. Embarca para Portugal sem saber o que o espera. E, claro, como em um filme do tipo, tem uma aventura para lá de boa. Baseado no livro de Pascal Mercier, o filme mostra a busca
Memórias de Salinger
Após escrever o aclamado “O Apanhador no Campo de Centeio”, J. D. Salinger decidiu não mais publicar livros. Ficou 40 anos recluso, sem dar entrevistas, sem permitir que fotos fossem tiradas, muitas semanas em um “bunker” que construiu para escrever. Memórias de Salinger traz um apanhado da vida deste que é considerado um dos maiores escritores dos Estados Unidos. Jerome David Salinger viveu seu auge em 1951, com a publicação de O Apanhador. Mas antes passou por maus bocados durante
Crepúsculo dos Deuses
Escrever sobre um clássico dos clássicos pode não ser tarefa fácil. Crepúsculo dos Deuses é daqueles filmes adorados pela crítica, considerado histórico e marcante, sempre na lista dos “mais mais”. Contrariar tais avaliações requer, no mínimo, discordar de muita gente. Não será preciso. É um belo filme. Com 11 indicações ao Oscar, Crepúsculo dos Deuses conta, sob o comando do diretor e roteirista Billy Wilder, a história do encontro entre o roteirista Joe Gillis (William Holden) e a atriz, antiga
Turbo
Demorei para assistir a Turbo. A ideia de um caracol que quer correr a Fórmula Indy – e consegue – sempre pareceu-me fraca. Vista a animação, percepção ratificada. Tudo bem, em desenho quase sempre é preciso desprendimento da realidade. Mas Turbo exagera. O nome do personagem principal é Turbo. Ele está cansado do monótono dia a dia de em um canteiro de tomates. Sua única diversão é à noite ligar a TV e assistir às provas e entrevistas de corrida
O Homem-Elefante
Oito indicações ao Oscar. David Lynch (criador da série de TV Twin Peaks e de Veludo Azul) na direção. John Hurt e Anthony Hopkins nos papeis principais. Mel Brooks, o comediante, como produtor (de um drama). Todos estes pontos são chamarizes para assistir a O Homem-Elefante. Mas nenhum cativa tanto quanto saber a história real de Joseph Merrick, portador de uma doença – possivelmente Síndrome de Proteus – que deformou 90% de seu corpo. A história cinematográfica de Merrick é
Philomena
“Pare tudo e vá ver” é a classificação máxima deste blog. Acredito que pela primeira vez irei creditá-la a um filme somente por seu final. Baseado em uma história real, Philomena tem um desfecho de arrasar. É o absurdo dos absurdos… mas aconteceu. Em 2004 o jornalista Martin Sixsmith, em meio a uma crise profissional que envolvia o então primeiro-ministro Tony Blair, encontrou a história de Philomena. Há 50 anos ela procurava o filho, Anthony, vendido por religiosas do convento