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O Grande Gatsby – 2013
Quase todos os críticos foram negativos ao abordar o mais recente O Grande Gatsby, de 2013. Isso sempre aconteceu por compara-lo ao livro de F. Scott Fitzgerald, de 1925, ou aos filmes de 1926, 1949 e, especialmente, 1974 (com Robert Redford, roteirizado por Francis Ford Coppola). Pode até ser que os mais antigos sejam melhores ou que o livro dê um banho. Mas avaliar o filme só por ele, sem interferência das peças anteriores, revela que é uma belezura. Pelo
Pixels – curta-metragem
Nesta semana foi lançado Pixels, longa-metragem com Adam Sandler como protagonista. Mas você sabe que a inspiração é um curta-metragem de 2010? Com pouco mais de 2 minutos, é bom para ter uma ideia do que vem no cinema. O curta Pixels (clique aqui para assistir), de Patrick Jean, mostra personagens do universo dos games Atari atacando e “pixelizando” a cidade de Nova York. Eles saem da televisão para o mundo real. É tudo animação, em meio a cenas de
An Honest Liar
James Randi é pouco conhecido aqui no Brasil. Mas nos Estados Unidos é, ou pelo menos foi, celebridade. Mágico, hoje com 86 anos, ele ganhou fama ao deixar a profissão de lado para passar a desmascarar supostos videntes e pessoas com poderes sobrenaturais. O documentário An Honest Liar, disponível no Netflix, mostra sua trajetória. O filme é interessante por mostrar os confrontos entre Randi e os charlatões. E ainda avança, relatando sua relação homossexual com José Alvarez. O mágico assumiu
Será que?
“Será que?” é uma comédia romântica. Mas não é uma típica comédia romântica. É bem verdade que o tema “amizade que vira algo mais sério” já foi abordado algumas vezes no cinema. Mas o roteiro de Elan Mastai, baseado no livro de T.J. Dawe e Michael Rinaldi, escapa a todo instante de clichês. Daniel Radcliffe (o Harry Potter) e Zoe Kazan (Ruby Sparks – A Namorada Perfeita e Eu Odeio o Dia dos Namorados) formam um casal com ótima química
Caçadores de Obras-Primas
George Clooney, Matt Damon, Cate Blanchett, Bill Murray, John Goodman e Jean Dujardin. Todos em um filme baseado em história real, vivida durante a Segunda Guerra Mundial. Não tem como dar errado. Ou tem. Caçadores de Obras-Primas é um filme-memorial, um passeio pelas cidades alemãs em meio aos destroços do conflito. Isso interessa. Mas a história em si, que de início é ótima, se perde com o passar dos minutos. Um grupo de soldados tem a missão de recuperar obras-primas
A Menina que Roubava Livros
Não li o livro. Ou seja, não sei se é melhor que o filme. Mas A Menina que Roubava Livros da telona é bom. A história é sobre a vida de Lisa. Sua mãe, perseguida pelo nazismo, a envia com o irmão para uma pobre cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los. O garoto morre no trajeto, deixando a jovem sozinha no mundo. Sua saga “a menina que roubava livros” inicia-se no enterro do irmão. O coveiro deixa
Woody Allen – Um Documentário
Woody Allen – Um Documentário chega agora aos cinemas brasileiros, mas é de 2012. Está no Netflix. Assisti neste fim de semana. Logo de cara já empolga, pois tem seu ápice nas cenas iniciais. É quando a infância e o começo de carreira deste ícone do cinema é escarafunchada, quando os depoimentos trazem alguma surpresa. No restante do longa só a filmografia de Allan Stewart Konigsberg desfila pela tela, coletando depoimentos de estrelas de Holywood. Nada revolucionário, mas ainda assim
Hot Girls Wanted
O que leva uma garota de 18 anos, recém completados, a virar atriz pornô de filmes amadores fortes? Entenda-se o “fortes” como um termo fraco, pois trata-se de humilhação, simulação de estupro, sexo tão degradante que provoca vômito. A resposta pode parecer óbvia. Dinheiro? Não. Pelo menos, não só. Rashida Jones, filha do lendário Quincy Jones, tenta descobrir com o documentário Hot Girls Wanted (tem no Netflix, sem tradução), lançado neste ano. O filme expõe os abusos que garotas de
O Cavaleiro Solitário
Johnny Depp é sensacional. Dito isso, de vez em quando ele derrapa e entra em umas furadas. Pena que essa “mania” tem sido comum nos últimos anos. O Cavaleiro Solitário é prova disso. O filme não é péssimo. Mas seus 149 minutos são lentos, sem surpresas, fora de rumo Na cidade de Colby, Texas, em 1869, John Reid (Armie Hammer) é um advogado que acaba de retornar. Seu irmão Dan (James Badge Dale), a cunhada Rebecca (Ruth Wilson) e o
Trainspotting – Sem Limites
“O filme mostra uso de heroína, resultando em depravação, linguagem suja, sexo, nudez e alguma violência”. O alerta do departamento de classificação de filmes nos Estados Unidos, de 1996, acerta na mosca. Trainspotting – Sem Limites é tudo isso. Mas não necessariamente “depravação, linguagem suja, sexo, nudez e alguma violência” são negativos. Quase 20 anos depois do lançamento, assistir a Trainspotting em 2015 é diferente de vê-lo em 1996. O “politicamente correto” é outro, ainda que haja deputados religiosos querendo