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Blade Runner – O Caçador de Androides
Assistir recentemente a Blade Runner 2049 me acendeu a vontade de rever o original, Blade Runner. E não é que a HBO disponibilizou neste fim de semana? De 1982, o filme é cultuado até hoje, apesar de em seu lançamento não ter sido sucesso. E lá fui eu. No começo, devo confessar, achei um tanto enfadonho. Mas aí vem o final… ah, que desfecho. Compensa o restante, e dá liga para a continuação recentemente lançada. O longa se passa em
Avenida
Avenida – ou Boulevard no original – é o último filme de Robin Williams. E não é que o ator – morto em 2014 – encerrou a carreira repetindo o padrão que quase sempre o acompanhou. Sua interpretação é brilhante. Este é um filme difícil de descrever. Não que seja complicado. O problema é, com qualquer ponto aqui escrito, estragar a experiência. Uma frase do personagem de Bob Odenkirk pode ajudar: “Talvez nunca seja tarde demais para viver a vida
Animais Noturnos
Tom Ford é um nome cultuado na moda. Revitalizou a Gucci e em 2005 montou sua própria grife. Em 2009 enveredou para o cinema dirigindo Direito de Amar, um péssimo título em português para A Single Man. No fim de 2016 voltou à carga com Animais Noturnos. Ponto para ele, que agora é sucesso em duas carreiras. Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Veneza, o longa foi esnobado pelo Oscar – somente Michael Shannon concorreu como Ator Coadjuvante.
Aura
A caça por filmes de Ricardo Darín me levou a este Aura (também chamado de A Aura). De 2005, disponível na Netflix, é dirigido e roteirizado pelo também argentino Fabián Bielinsky, que estreou no cinema com o hoje cultuado Nove Rainhas (e Darín no elenco), em 2000 – fez tanto sucesso que foi refilmado nos Estados Unidos (como 171, em 2004). Aura é sua obra seguinte. É um filme peculiar, difícil de encaixar em um um gênero cinematográfico. “Até para mim
Feito na América
Barry Seal é um piloto de aviação que se cansa da rotina. Ele quer mais… emoção, aventura e, claro, dinheiro! Faz pequenos contrabandos de charutos, até que a CIA o procura: precisa de alguém para tirar fotos aéreas de guerrilheiros na Nicarágua. Aí começa a história de Feito na América. É diferente ver Tom Cruise em um papel que não seja heroico. Aqui ele é um trambiqueiro que vira bandido, mas sem perder o charme. Com a grana entrando, Barry
Negação
Como provar que o Holocausto existiu? Depoimentos das vítimas, sim. Mas pode-se alegar que elas estão mentindo. Por mais estapafúrdia que seja esta negação, ela pode acontecer. Os alemães na Segunda Guerra Mundial deixaram poucos rastros na véspera da derrota: destruíram estruturas (entre elas, as câmaras de gás em campos de concentração) e fotos e vídeos dos assassinatos. Se o assassinato em massa fosse a julgamento na Justiça, o que aconteceria? “Fosse” não, pois foi, nos anos 1990 na Inglaterra,
Invasão Zumbi
Os filmes de zumbis estiveram na moda há pouco tempo. O sucesso passou, afinal é difícil contar uma história nova envolvendo tais criaturas. Especialmente as comédias deram certo, como Meu Namorado É Um Zumbi. Agora é a vez da Coréia do Sul apresentar seu exemplar com mortos-vivos. Dirigido por Sang-Ho Yeon, Invasão Zumbi conta a história de um pai workaholic divorciado que é convencido pela filha, que mora com ele, a levá-la para encontrar a mãe em outra cidade Não
Waffle Street
Um investidor financeiro, James Adams, está no auge da carreira, quando toma uma rasteira e perde o emprego. Mas o desespero não bate. Na verdade, ele fica aliviado, pois está cansado de ganhar dinheiro em cima da desgraça alheia. Então, decide ser garçom em uma lanchonete especializada em waffles. Essa é a sinopse de Waffle Street, filme baseado em livro homônimo do real James Adams. No elenco, Danny Glover é o nome famoso. E é ele quem sobressai, com uma
Cidade 40
Uma cidade secreta, oculta em mapas, cercada, com postos de controle. Os moradores são proibidos de falar sobre ela. Parece filme de ficção científica. Mas trata-se de um documentário, Cidade 40, que conta a história de Ozyorsk, na Rússia. Criada ao redor de Mayak, a primeira fábrica para enriquecimento de urânio (atrás de uma bomba atômica) da União Soviética, logo após a Segunda Guerra Mundial, Ozyorsk cresceu e chegou a 100 mil habitantes. Eles jamais foram proibidos de sair, desde