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Birdbox
Birdbox está dando o que falar neste fim de ano – muita gente adorando, outros tantos odiando. Depois de um longo período de seca de bons filmes, a Netflix resolveu soltar uma leva que inclui o tão esperado Roma, A Livraria e este, que agora escrevo sobre. É um típico filme para quem gosta do gênero “ficção apocalíptica”. E eu gosto. Sandra Bullock protagoniza a história de um planeta assolado por uma espécie de força que passa a atacar quem
Dobra no Tempo
Dobra no Tempo está fadado a ser lembrado meramente por ter sido o primeiro filme dirigido por uma mulher negra com orçamento acima dos US$ 100 milhões. Talvez mais uma descrição: uma chance perdida. Adaptação de clássico da literatura infanto-juvenil doa Estados Unidos publicado há quase 60 anos por Madeleine L’Engle, o longa da Disney reúne uma elenco de peso, com mulheres fortes da TV americana. Oprah Winfrey, Reese Witherspoon e Mindy Kaling são espécies de feiticeiras-guias que levam a
Me Chame Pelo Seu Nome
Esperava mais de Me Chame Pelo Seu Nome. Agraciado com quatro indicações ao Oscar de 2018 (Filme, Ator, Roteiro Adaptado e Canção Original), o filme foi comentado e elogiado aos borbotões. É realmente bom, mas não é ótimo. E um motivo explica isso: o ritmo para lá de lento. Baseado no romance homônimo do egípcio André Aciman, Me Chame Pelo Seu Nome narra uma temporada de férias na vida do adolescente Elio (Timothée Chalamet). Ele e seus pais intelectualizados estão
Bohemian Rhapsody
Para que Bohemian Rhapsody fosse um filme ruim a direção e o roteiro precisariam errar a mão feio, criando alguma “bobagem” no estilo Sessão da Tarde. Mas Bryan Singer, diretor, e Anthony McCarten, no texto, fizeram o inverso. Deixaram a música tomar conta e conseguiram um belo retrato do surgimento, do sucesso e da importância da banda Queen. Focado em Freddie Mercury, o líder do grupo, o longa apresenta grandes atuações em uma história de ascensão sem queda. Na
Joe Cocker: Mad Dog with Soul
Que voz! Talvez o maior intérprete da música contemporânea. “Talvez” porque essa questão é sempre subjetiva. Mas que Joe Cocker está na disputa, ah, isso é certo. Mad Dog with Soul é um documentário sobre os altos e baixos deste inglês que estourou e virou símbolo do festival de Woodstock e de toda uma geração que celebrava a paz e o amor acima de tudo. O documentário, que entrou no catálogo da Netflix, é uma janela que se abre para