400 Contra 1 – Uma História do Crime Organizado
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O Comando Vermelho surge em 1971 no Rio de Janeiro como um grupo de assaltantes a banco. A Ditadura Militar é o cenário da época e entre presos “comuns” e presos políticos está o presídio Caldeirão do Diabo, na Ilha Grande.
Essa é a história de 400 contra 1, filme de Caco Souza baseado no livro homônimo de William da Silva Lima, um dos fundadores do partido.
O filme tem uma fotografia bem legal. Todo aquele senso de estilo dos anos 70 está presente nas roupas, nos cenários e no jeito malandrão dos atores. O filme é contato na visão dos bandidos, então existe aquela mania nada criativa do cinema nacional de glamorizá-los. Fato também perceptível pela trilha sonora recheada de black music nacional, como Funk Brother Soul. Temos bons atores. Daniel de Oliveira é quem articula as bases do que o CV transformaria em lema: Paz (não trazer diferenças da rua para a prisão), Justiça (olho por olho, dente por dente) e Liberdade (a fuga como objetivo principal). Também existem aquelas cenas clássicas de presídios e a que dá nome ao filme é um clássico.
No geral é um filme ruim. O cara se perde demais. Primeiro que não sei por que fica misturando o discurso político com o crime. Os CVs que estão presos no Caldeirão do Diabo querem os mesmos direitos dos presos pela ditadura. São direitos como transferência e de irem à praia. Já que o presídio era em toda ilha e “fechada” para os presos comuns.
Mas isso não é o pior. O filme não segue uma cronologia definida. Apesar de a história ter começo, meio e fim, os personagens vão e voltam no tempo, às vezes até no mesmo ano!
Coisas que só o Tarantino sabe fazer por você!
CLASSIFICAÇÃO – NEM A PAU, NACIONAL! #INFAME
400 contra 1
Gênero: Ação | Drama
Ano de Lançamento: 2010
Acabei de ver. Não é tão ruim assim, Marina. A ida e volta no tempo não tem função alguma. E chega a atrapalhar. Mas penso que o diretor tentou inovar devido à fraca história e ao fraco roteiro. Não é nem por vangloriar a formação do Comando Vermelho, pois, ok, o filme tem como base o livro de um dos fundadores do grupo. Nem por misturar política e crime, pois realmente assim, dizem, formou-se o bando organizado. Mas, sim, pela falta de ligação entre os pontos. Não há união entre diversas passagens. E não há um objetivo no filme. Até o nome do filme é devido a outro personagem, não ao contador da história. Fora isso, entretém.
Que medo do filme! Tinha colocado hoje na lista para ver, mas vou tirar…
Só ouvi falar mal. Não tenho a menor vontade de ver, ainda mais depois deste post.
Obs: arrumei o "Paul".
É nem a PAU! Depois alguem arruma, que eu nao tenho acesso!