42 – A História de Uma Lenda
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O beisebol dos Estados Unidos tem uma camisa proibida de ser usada por todos os jogadores. O número 42 está “aposentado”, em toda a liga profissional. Isso, apesar do que parece de início, é uma honraria. Honraria ao 42 do Brooklyn Dodgers (atual Los Angeles Dodgers), o homem que rompeu barreiras, o primeiro negro no maior campeonato do esporte no mundo, o personagem principal de 42 – A História de Uma Lenda.
Jackie Robinson estreou no Montreal Royals após Branch Rickey, dono dos Dodgers e dos Royals, decidir acabar com a segregação no esporte que tanto amava. O ano era 1946, logo após a Segunda Guerra Mundial. Rickey escolheu Robinson a dedo: um atleta nato, reformado das Forças Armadas e, acima de tudo, alguém que tinha gana e poderia aguentar calado as provocações e todo o preconceito que viriam.
O filme é novo, de 2013, e conta com grande atuação de Harrison Ford, após um tenebroso inverno. Ele é o dono dos Dodgers. Foi a melhor estreia de uma obra sobre beisebol nos Estados Unidos,com US$ 27,3 milhões. No total já arrecadou US$ 95 milhões.
É claro que o longa logo de cara demonstra que teremos sucesso no fim. Afinal, o protagonista é um cara que entrou para a história do esporte. Em algumas partes lembra os filmes de esportes da Disney, sem muitas surpresas, mas muitas superações.
A viúva de Jackie Robinson, Rachel Robinson, estava envolvida na produção do filme e elogiou o resultado final, dizendo: “foi importante para mim, porque eu queria que fosse uma peça autêntica. Eu queria fazer a coisa certa. Eu não queria que eles o mostrassem como um homem negro com raiva ou algum estereótipo, por isso era importante para mim estar lá… eu amo o filme. Estou satisfeita com ele. Ele é autêntico e é muito poderoso”.
Exageros à parte, é um bom filme. Eu também fiquei satisfeito com ele.
42 – A História de Uma Lenda / 42
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Bryan Helgeland
Ano: 2013
Duração: 128 min.
Elenco: Chadwick Boseman, Harrison Ford, Alan Tudyk e Lucas Black
Produção: Thomas Tull e Kurt Russel