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A Barraca do Beijo 3 é terrível. Desculpe se você é fã, mas essa é a pura verdade. O primeiro longa da série é até interessante, mas já traz dois personagens – os amigos Elle e Lee – mimamos e bobos. Agora, com eles praticamente adultos, isso foi elevado à enésima potência. Continuam com mimimi atrás de mimimi, sem a “desculpa” da infância/primeira adolescência.
O longa começa com Elle precisando decidir se vai para a universidade de Berkeley com o melhor amigo, Lee, ou se estuda em Harvard com o namorado, Noah (irmão de Lee). Já é uma dúvida bem questionável, afinal ela deveria escolher pelo futuro educacional, não por dois rapazes.
Eis que ela toma uma decisão… e aí o roteiro muda totalmente para a perda da casa de praia que o trio sempre passou as férias de verão.
Está posto o “problemão” na vida deles.
Olha, precisa ter muita paciência. O único personagem correto é Noah. É o mais centrado. Enquanto Elle e Lee ficam “chorando” por qualquer deslize do outro, Noah é quem toma decisões. Só ele que não sofre como se tivesse 5 anos de idade.
É sem dúvida um dos filmes mais clichês da história. E traz cenas desconexas: a que emula o jogo Mario Kart é de levantar do assento e sair do cinema, se essa fosse uma possibilidade.
Depois de toda a trama, adianta-se seis anos na história. Como deixar os personagens mais velhos? Cabelo curto para Elle, terno em Noah. A Netflix poderia ter investido um pouco nessa passagem, mas o que se tem é o espectador com cara de tonto vendo os mesmos personagens apenas falando que agora estão mais velhos.
Não vale nem pra saber o desfecho da série. A cena final indica a formação de um casal (sim, indica)… mas não crava.
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A Barraca do Beijo 3 / The Kissing Booth 3
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!
Ficha técnica:
Ano: 2021
Duração: 113 min
Gênero: Romance
Direção: Vince Marcello
Roteiro: Jay Arnold e Vince Marcello
Elenco: Joey King, Jacob Elordi, Joel Courtney, Taylor Zakhar Perez e Maisie Richardson-Sellers