A Caminho da Lua
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As animações ambientadas no oriente têm ganho força nos últimos anos. Abominável é o melhor exemplo de uma onda que tem na trilogia Kung Fu Panda sua base. A Caminho da Lua, da Netflix e indicado ao Oscar de 2021, é mais um com essa pegada, mas, apesar de surfar na onda nada nova em busca de um mercado com milhões de consumidores, tem seu encanto.
O filme é sobre um tema também já abordado, brilhantemente, em outra animação, Viva – A Vida é Uma Festa. A morte, ou a superação dela, é o que busca Fei Fei, garota de 12 anos que enfrenta dificuldades em atravessar o luto pela mãe e aceitar a nova noiva de seu pai. Influenciada por uma lenda que sua mãe contava sobre a deusa da Lua, Chang’e, a menina decide construir um foguete para viajar até o satélite e comprovar a existência da divindade, acreditando que isso fará o pai desistir do novo casamento.
Se tudo vai bem até este ponto, daí em diante o filme perde seu pé no chão. Quando o foguete de Fei Fei foguete decola, o filme vai junto rumo à imaginação. Ok, animação pode ser assim mesmo. Mas em A Caminho da Lua a sequência de “tudo é possível” é sem qualquer contexto.
A animação bem feita, se sobressai no visual, mas peca pela falta de originalidade e perde pontos quando transforma seu enredo em algo para lá do impossível.
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A Caminho da Lua
A Caminho da Lua / Over The Moon
Classificação: Até Vale o Ingresso
Ficha técnica:
Ano: 2021
Duração: 95 min.
Direção: Glen Keane
Roteiro: Audrey Wells e Jennifer Yee McDevitt
Elenco (vozes): Cathy Ang, Ruthie Ann Miles, Sandra Oh, John Cho
Gênero: Animação