A Grande Escolha
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Em primeiro lugar, não há como deixar isso de lado. Havia anos Kevin Costner não atuava tão bem quanto neste A Grande Escolha. É seu melhor papel talvez nas últimas duas décadas. Mérito dele, claro, mas também do diretor Ivan Reitman, que entrega um filme de início despretensioso, mas que ganha o espectador.
Responsável por comédias leves e eficazes como Os Caça-Fantasmas 1 e 2 (clássicos) e Sexo Sem Compromisso (além da porcaria Sete Dias, Sete Noites), Reitman começou em Amor Sem Escalas a apostar em longas pautados pela tensão nos diálogos. A Grande Escolha segue essa premissa. E consegue transformar algo complicado, a escolha de jogadores na liga profissional de futebol americano, em uma situação interessante.
Sou suspeito, pois gosto do esporte. Mas o filme é tão bom que, acredito, quem ainda não está na febre brasileira pelo futebol com ombreiras e uma trave em forma de “y” irá também se interessar. Para os fanáticos pela bola oval a obra é obrigatória.
A história se passa em menos de um dia. Mas trata-se do Draft Day, quando os times escolhem os jogadores novatos para a próxima temporada. Basicamente, o pior time do campeonato escolhe primeiro, e assim consegue selecionar o melhor novo jogador. Mas é possível trocar ordem de escolha com o time rival, especialmente por uma posição melhor no ano seguinte.
Bem… o filme explica melhor. E não se trata de uma fita sobre superação, tradicionalmente como acontece sob o gênero Esportes. O cerne é o trabalho e a lábia do personagem de Kevin Costner, que comanda a escolha do Cleveland Browns.
A Grande Escolha / Draft Day
CLASSIFICAÇÃO: DUCA (para quem não é fã) OU PARE TUDO E VÁ VER! (para quem é fã)
Ficha técnica:
Duração: 109 min.
Ano: 2014
Gênero: Esportes
Direção: Ivan Reitman
Elenco: Kevin Costner, Jennifer Garner, Tom Welling, Sam Elliott, Terry Crews, Ellen Burstyn e Rosanna Arquette