A Guerra dos Sexos
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A Guerra dos Sexos é um filme de época, precisamente a década de 1970. Mas de jeito nenhum é datado. Ao contrário, é atualíssimo. Baseado em uma história real, trata da necessária equiparação salarial entre mulheres e homens, bandeira feminista tão corretamente levantada nos últimos tempos.
Ativista, a tenista-celebridade Billie Jean King (Emma Stone) compra um barulho danado com a associação americana dos tenistas quando se dá conta de que as mulheres recebem muito menos que os homens nas competições oficiais do esporte. E, para deixar claro seu argumento, organiza um campeonato paralelo só para elas.
Em 1972, a “audácia” chama atenção do tenista ex-campeão Bobby Riggs (Steve Carell), que propõe uma disputa entre os dois: homem contra mulher. O que está em jogo, claro, vai muito além de um troféu.
Emma Stone é a protagonista que conduz o filme. Billie Jean tem de lidar com um possível fim de carreira ao apostar tudo contra o machismo, mas no meio do caminho é pega por uma paixão pela cabeleireira Marilyn Barnett (Andrea Riseborough). Aí o longa aponta também para o preconceito contra homossexuais.
Steve Carell usa sua veia cômica para amenizar o personagem machista. É o “adorável vilão”.
Aí está, aliás, o ponto fraco do filme. Não há uma decisão entre o drama e a comédia. Fica-se no meio termo. Um bom filme, mas que poderia mais.
A Guerra dos Sexos / Battle of Sexes
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2017
Duração: 122 min.
Direção: Jonathan Dayton e Valerie Faris
Elenco: Emma Stone, Steve Carell, Andrea Riseborough
Gênero: Drama
