A Morte Passou por Perto
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A Morte Passou por Perto é o segundo filme de Stanley Kubrick, depois de Medo e Desejo, retirado de circulação após o próprio autor o considerar amador. De 1955, A Morte… é bom. Curtinho, já com cenas no estilo “kubrickiano”… agrada.
Narrado pelo protagonista, o longa de 67 minutos conta a história do boxeador fracassado Davey Gordon, que, em Nova York, se apaixona por uma vizinha dançarina de salão. Glória, a moça, namora seu patrão (um gigolô), Vincent Rapallo, mas o abandona para ficar com o boxeador. Quando o casal está prestes a deixar a cidade rumo ao interior, buscando uma vida feliz, Rapallo, enciumado, tenta matar o boxeador. E aí a morte passa por perto.
Há uma cena muito representativa do estilo de Kubrick. O protagonista Gordon arruma uma briga com um dos capangas do gigolô. E a pancadaria come solta em meio a bonecas e manequins sem roupa. É quase perturbador, menos do que acontece em Laranja Mecânica, Doutor Fantástico e O Iluminado, mas já com a assinatura dele.
Kubrick tinha apenas 26 anos quando dirigiu este filme. Já mostrara a que veio. Em seguida fez O Grande Golpe e parece ter se aperfeiçoado ano a ano, para a partir de Doutor Fantástico arrebentar.
A Morte Passou por Perto / Killer’s Kiss
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Stanley Kubrick
Elenco: Frank Silvera, Jamie Smith e Irene Kane
Gênero: Drama
Duração: 67 min.
Ano: 1955