Adeus, Meninos
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Está aí um típico filme que precisa de insistência. Adeus, Meninos é chato em 70% de sua duração. Mas o final melhora e até compensa o lenga-lenga inicial.
França, inverno de 1944, caminhando para o fim da Segunda Guerra Mundial. Julien Quentin é um garoto de 12 anos que frequenta o colégio St. Jean-de-la-Croix. Ele ganha um amigo com a chegada de Jean Bonnett, um introvertido garoto. Mais tarde Julien descobre que o novo colega é judeu.
É isso a sinopse, pelo menos de quase todo o filme. Um descobre que o outro é judeu. E para por aí. Nenhuma novidade, nenhum sofrimento. No fim vem a ação. Mas como demora!
A história é inspirada em um incidente presenciado pelo diretor e roteirista Louis Malle em sua infância. Concorreu ao Oscar, em 1988, de Roteiro e Filme Estrangeiro (neste último, também no Globo de Ouro).
Aporrinha bastante a relação entre os meninos do colégio. Um bando de chatos, todos se maltratando. Parece uma trupe mimada.
No computo geral, até vale o ingresso.
Adeus, Meninos / Au Revoir Les Enfants
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 1987
Gênero: Drama
Direção: Louis Malle
Elenco: Gaspard Manesse, Raphael Fejtö, Francine Racette, Irène Jacob e François Berléand
Roteiro: Louis Malle