Alien 3
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David Fincher, de Clube da Luta, A Rede Social, O Curioso Caso de Benjamin Button e, Millennium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, entre tantos outros filmes bacanas, começou a carreira de diretor de cinema com Alien 3 (logo em seguida fez o icônico Seven – Os Sete Pecados Capitais). Todos os que vieram depois são superiores à continuação da saga da tenente Ripley – mas isso não quer dizer que seja ruim.A história agora se passa em um planeta que abriga somente presos. É uma colônia de segurança máxima, onde há somente o diretor, um carcereiro e um médico para cuidar de 25 condenados por assassinato ou estupro. Eis que chega uma mulher, Ripley (Sigourney Weaver). Ela é a única sobrevivente da nave que escapou de alienígenas no segundo filme da série.
É um bom filme (curioso o nome original, com o perigo elevado ao cubo: Alien³). Fincher optou por destacar a religião. Todos os presos decidiram ficar lá, mesmo após a prisão ser quase desativada. Movidos por religião, acreditam em uma espécie de penitência por seus crimes.
A principal peça a não encaixar no quebra-cabeça do roteiro (de Walter Hill, Dan O’Bannon e Vincent Ward) é a demora de Ripley em contar sobre seu passado problemático com o alien. Não há explicação para isso. E ainda há uma história mal contada com um alien bebê.
De 1992, o filme, indicado ao Oscar de Efeitos Visuais, é muito inferior na comparação com o clássico original, Alien – O Oitavo Passageiro (1979), de Ridley Scott. Mas não perde para Aliens – O Resgate (1986), de James Cameron. Ainda preciso assistir a Alien – A Ressurreição (1997). Os com o Predator (1 e 2) são fracos.
Alien 3 / Alien³
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: David Fincher
Elenco: Sigourney Weaver, Lance Henriksen, Charles Dance, Charles S. Dutton, Pete Postlethwaite, Tom Woodruff Jr., Ralph Brown e Paul McGann
Gênero: Ficção Científica
Ano: 1992
Roteiro: Walter Hill, Dan O’Bannon e Vincent Ward
