Amor Profundo
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Um amor daqueles que não se controla, de deixar tudo para trás, de trocar o certo pelo duvidoso… ou o certo pelo claramente errado. E mesmo assim fazer. Amor Profundo é sobre este tipo de sentimento, um filme que precisa ser assistido.
Com duas ou três moedas, Hester Collyer liga o gás da lareira do quarto e tenta se matar. É a primeira cena do longa dirigido por Terence Davies, baseado na peça The Deep Blue Sea, de Terence Rattigan, de 1952.
O espectador logo sabe que Hester fez sua escolha, pelo amor. Ela trocou o marido, Sir William Collyer, juiz da Suprema Corte, por um piloto da Força Aérea britânica, o jovem Freddie Page. É evidente que, aos olhos do mundo a sua volta, errou, não pelo que os outros pensam, mas pelo que recebe de volta. Mas o amor é incontrolável.
A história vai e volta no tempo para contar o amor de perdição de Hester. Por mais que se goste de Sir William Collyer, um cara correto e que ama a ex-esposa, ainda que um tanto seco, ele não é a escolha dela.
As interpretações de Simon Russell Beale como o marido trocado e de Rachel Weisz como Hester conquistam, especialmente a dele.
E Tom Hiddleston, o amado Freddie, mostrasse sufocado pelo amor. Sim, porque um amor profundo, quando não correspondido, pode ser insuportável.
Em Amor Profundo, todos têm um lado, todos têm razão. Mas isso não alivia a situação de Hester.
Amor Profundo / The Deep Blue Sea
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Ano: 2011
Duração: 98 min.
Gênero: Drama
Direção: Terence Davies
Roteiro: Terence Davies, baseado em peça de Terence Rattigan
Elenco: Rachel Weisz, Tom Hiddleston, Simon Russell Beale, Karl Johnson, Ann Mitchell, Sarah Kants, Harry Hadden-Paton