As Vantagens de Ser Invisível
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Quem gostou de Juno (gongado indevidamente neste blog, na minha opinião) vai gostar deste. É o mesmo estilinho fofo. O jovem Charlie (Logan Lerman) muda-se para uma nova escola após seu melhor amigo ter se suicidado. Ele não consegue fazer novos amigos, até surgirem Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson-sem sotaque britânico).
São eles que o introduzem a um novo mundo, novos amigos, boa música. E Charlie fica totalmente absorto. Mas ele não superou totalmente o que aconteceu com seu amigo e tem recaídas de suas perturbações mentais.
O filme é baseado na obra do escritor Stephen Chbosky e tem uma trilha sonora bem bacana. Mas só.
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica
Elenco: Paul Rudd, Emma Watson, Logan Lerman, Nina Dobrev, Mae Whitman, Melanie Lynskey, Ezra Miller, Kate Walsh, Dylan McDermott, Johnny Simmons e Nicholas Braun.
Direção: Stephen Chbosky
Gênero: Drama/Romance
Duração: 103 min.
Lançamento: 2012
Discordo muiiiito da Renata. É que, resumidamente, As Vantagens de Ser Invisível é ótimo. O filme pode ser classificado como um “drama de amadurecimento”. É sobre adolescentes, mas passa longe de Crepúsculo e afins. Longe? Não. Muuuiiittto longe! Tem conteúdo, tem emoção. Não trata do bem contra o mal. Os pais gostam dos amigos dos filhos, pois eles realmente são bacanas. E até os irmãos se dão bem! É sobre o mundo real, em que as pessoas têm nuances, com problemas e momentos felizes, às vezes mais de um lado do que do outro.
São três atores esplêndidos. Ezra Miller é magnético na tela. É o mais carismático. Logan Lerman, o protagonista, cativa e faz o espectador não querer piscar. Emma Watson mostra que tem muito mais do que Hermione para mostrar (não que Hermione seja pouca coisa).
Talvez a grande sacada do filme seja ter Stephen Chbosky como diretor e roteirista. O livro que dá origem ao filme é dele. E ninguém melhor para tratar de seus personagens do que o próprio autor. O cineasta também dá à música uma importância ímpar. As canções do filme estabelecem identidade aos personagens. São referências aos anos 1970, 1980 e início dos 1990. New Order, L7, Sonic Youth, The Smiths… e Heroes (77), de David Bowie, que em dois momentos importantes vir ao hino do longa.
As Vantagens ainda tem a qualidade de deixar o espectador pensar. Há uma relação mal explicada entre o garoto depressivo e sua tia. E a “má explicação” é proposital. Mas não é só isso. A lembrança do filme fica.
AAAAAAAAh, que injustiça. Achei esse filme demais. Quero réplica. Rs
Nossa. Se voce gostou de Juno e disse que este é pior… Deve ser terrível!