As Viagens de Gulliver
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Esperava que As Viagens de Gulliver fosse péssimo. Não é. É “apenas” ruim. Por isso deixei o filme com uma sensação de alívio.
Comandado por Jack Black, a obra nada tem a ver com o clássico de Jonathan Swift, de 1726. É, digamos, uma modernização da história. Lemuel Gulliver agora é o responsável pelas correspondências em um jornal de Nova York. Apaixonado por uma espécie de chefe de reportagem, está sempre a seu lado, mas nunca tem coragem de se declarar. Por sorte, ela pede para que ele estreie como repórter e o manda para o Triângulo das Bermudas (na primeira matéria!). Lá, após um quase maremoto, o homem cai em Lilliput, uma ilha habitada por seres humanos minúsculos e onde Gulliver é considerado um monstro por causa de seu tamanho.
Ok, o filme é ruim. Há cenas que não têm a menor lógica (há até um transformer para enfrentar o “gigante” Gulliver). E os efeitos especiais não são grande coisa, nem no caso dos pequeninos (trocadilho! trocadilho!). Mas, como gosto de Black (especialmente porque desde Escola de Rock ele sempre escolhe boas músicas para seus filmes), até passa.
É uma aventura infantil, daquelas sem preocupação. Cumpre seu papel para esse público, com a vantagem de apresentar o clássico, um tanto mudado, para a atual geração de crianças.
As Viagens de Gulliver / Gulliver’s Travels
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Ano: 2010
Direção: Rob Letterman
Atores: Jack Black, Jason Segel, Amanda Peet, Emily Blunt e Billy Connolly
Duração: 85 min.
Gênero: Aventura
Roteiro: Joe Stillman e Nicholas Stoller, baseado no livro de Jonathan Swift
Nossa, drogas pesadas, prefiro jogar Brütal Legend
Sinto tanto que nosso querido Jack tenha sido rotineiramente vaiado aqui…