Aurora

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Dez anos atrás, Jurandir Muller e Kiko Goifman receberam R$ 20 mil da Petrobrás e produziram o filme Aurora. Curta-metragem, foi selecionado, com outros quatro filmes, entre 304 concorrentes. Vale assistir.

Trata-se do aprimoramento de um trabalho iniciado em uma videoinstalação, no Paço das Artes, como evento paralelo à Bienal dos 50 anos, em 2001, em São Paulo. Naquele momento o trabalho era mais ambicioso, querendo construir um paralelo entre as velhas prostitutas que ainda resistem no centro de São Paulo e estátuas abandonadas, que, depois de um período glorioso na cidade, estão esquecidas em depósitos.

“Na videoinstalação havia apenas algumas frases ditas pelas prostitutas; no documentário vamos aprofundar as falas delas”, disse Goifman ao jornal O Estado de S. Paulo às vésperas de iniciar o curta. Conseguiu.

A rua Aurora era o lugar que reunia as prostitutas de São Paulo. Hoje perdeu o glamour. Além da via e do feminino do nome, o que motivou Goifman a titular o filme foram referências de um livro de Nietzsche e um filme de F. W. Murnau, todos chamados Aurora.

São cinco minutos de bons depoimentos, divididos por temas. Bem produzido. Simples e direto. Clique aqui e assista.

Aurora 


ATÉ VALE O INGRESSO 


Ficha técnica: 
Gênero: Documentário
Direção: Jurandir Muller e Kiko Goifman
Duração: 5 min.
Ano: 2002
Roteiro: Claudia Priscilla
Edição: Diego Gozze

Categorias: Documentário
Tags: Aurora

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