Baixio das Bestas

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Nem a pau, Juvenal!

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Magistral, ácido, doloroso, implacável, carnal, espantoso, Laranja Mecânica brasileiro… todas estas características pontuam resenhas sobre Baixio das Bestas. Balela! Besteira de quem quer tapar o sol com a peneira ou é ufanista. Este filme é ruim! Sim, é ruim para mais de metro. Um típico filme brasileiro dos anos 1980, e isso é péssimo, mas com um agravante: é de 2007!

Baixio das Bestas conta – ou tenta contar! – a história de Auxiliadora, uma jovem de 16 anos explorada por seu avô, Heitor. Ele abusa dela. Surge um tal de Cícero que fica vidrado na menina… e para por aí! O filme não anda. É chato. Poderia ter virado algo melhor, mais atrativo. Mas nada! Abusa das mulheres nuas e dos palavrões – típico, não? -, e fica no marasmo, sem aproveitar a boa história que poderia ser contada.

Sabe aquelas cenas que não têm a menor necessidade de nudez? Estão lá. O melhor exemplo é quando Cícero e seu amigo mais bandido, Everardo, estão em uma cachoeira. Não há qualquer motivo – a não ser insinuar que são gays, o que a história não confirma.

E os personagens que aparecem uma ou duas vezes e somem pouco depois? Aos montes! Sem qualquer objetivo… há personagens demais. Quando você pensa que vem alguém interessante – como a prostituta com limites -, esta pessoa some do filme.

Começo a ficar com receio em ver filme de Matheus Nachtergaele, que interpreta Everardo. Tem escolhido mal seus roteiros.

Baixio da Bestas

CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!

Ficha ténica

Direção: Cláudio Assis
Elenco: Mariah Teixeira, Fernando Teixeira, Caio Blat, Matheus Nachtergaele e Dira Paes
Duração: 80 min.
Gênero: Drama
Roteiro: Júlia Moraes e Cláudio Assis