Batleship – A Batalha dos Mares

Batleship – A Batalha dos Mares

Rating

2 out of 5
Espere a sessão da tarde

Total

2
2 out of 5

Caí no conto do vigário. Pensei que Batleship – A Batalha dos Mares fosse a versão cinematográfica do jogo Batalha Naval (aquele antigo, de tabuleiro). Isso está escrito por aí, em sites e blogs. Balela. Na verdade, é a versão do jogo de videogame Batleship. Logo de cara vi que tinha algo errado, pois a abertura do filme é sobre possível vida em um planeta semelhante à Terra. Com 10 minutos percebi, desculpe o trocadilho, o barco furado que estava entrando.

Depois da cena inicial da Nasa tentando entrar em contato com o planeta distante, há um corte para uma espécie de jogos mundiais da marinha. Há confrontos no mar e esportes em terra. Final de futebol: Estados Unidos contra Japão. Onde, no mundo, estes dois se enfrentariam em uma final de futebol? Mesmo a marinha brasileira não tendo a capacidade de seus semelhantes americanos e japoneses, no futebol o jogo é outro! Mas não… o espectador é obrigado a ver uma pataquada de futebol.

Aliás, o que esta cena faz no filme?! Bem… o herói que vai surgir erra um pênalti. Claro que depois vem a superação. Mas salvar o mundo e ganhar um capeonatinho mequetrefe de futebol são coisas diferentes, não?

Bem… Lian Neeson, coitado, é o comandante da marinha. Que papelzinho ridículo. É mais ridículo até que o de Rihana. Sim, a cantora agora é atriz. É a pessoa que dispara os mísseis do navio.

É claro que os aliens (lembra deles no início do filme?) decidem atacar bem onde estão acontecendo os jogos da marinha. Não se sabe o motivo, mas quatro naves caem ali, perto do Havaí. E uma se despedaça após um choque com satélite e cai em Hong Kong (muito ruim de direção este ET. Não viu o satélite!). Novamente, sabe-se lá como, o improvável acontece: o pessoal de Hong Kong descobre que os aliens querem se comunicar com seu planeta. Enquanto isso, as quatro naves próximas do Havaí começam a atacar. Soltam um escudo que impede entrada de naves (????). Ou seja, só os navios que estavam no mar, dentro do escudo, conseguem defender a Terra.

Aí já viu. No fim tudo dá certo. Os navios parecem lanchas, de tão rápidos e fáceis de manobrar. Se os ETs soltam um míssil, ré no navio para desviar dele! Ah, mas o fim guarda algo especial: sobra só um navio podrera para salvar o planeta. É um navio a vapor. Ninguém sabe conduzi-lo. Até que a velha guarda entra em cena! Rachei de rir, pois é surreal.

De bom, só o som do AC/DC, com duas músicas, e os ótimos efeitos visuais (e Brooklyn Decker). Ah, atenção para o pós-crédito. Tem uma bobagem lá.

Batleship – A Batalha dos Mares / Batleship


CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE (E DURMA) 


Ficha técnica: 
Ano: 2012
Duração: 131 min.
Direção: Peter Berg
Elenco: Taylor Kitsch, Rihanna, Liam Neeson, Tadanobu Asano e Brooklyn Decker
Gênero: Ficção

Categorias: Ficção

Sobre o Autor

Escreva um Comentário

Seu endereço de e-mail não será divulgado.
Campos obrigatórios*