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Furiosa – Uma Saga Mad Max
Quem escreve é um fã de Mad Max e todos os filmes da série. Todos. Então, não poderia deixar de assistir a Furiosa. Os acertos do diretor George Miller no último Estrada de Fúria, um filmaço, tentam ser repetidos neste. O problema é que se trata de uma obra que sai do nada para chegar a lugar nenhum – e com interpretações fracas. O longa conta a origem da personagem Furiosa, que em Estrada de Fúria era interpretada por Charlize
Evidências do Amor
Evidências do Amor dá preguiça antes de entrar no cinema, é verdade. Parece vir mais um romance água com açúcar, com Sandy cantando o clássico Evidências que seu pai, Xororó, e seu tio, Chitãozinho, eternizaram como o hino nacional não-oficial. Esqueça esse pré-conceito. Aposte e vá ao cinema. É dos melhores filmes nacionais, tecnicamente, nas interpretações e, mais importante, no roteiro. Estrelada por Fábio Porchat e Sandy, a trama começa quando Marco e Laura se conhecem em um karaokê e
Dias Perfeitos
DISPONÍVEL NO MUBE BRASIL Dias Perfeitos é um dos melhores filmes que já assisti. Certamente entrou para o top 5 da vida. Inspirador, exato, com um protagonista que entrega ao máximo, uma trilha sonora que amplia o visto na tela e um contrabalanço de pouquíssimos diálogos. O cineasta alemão Wim Wenders entrega um daqueles longa-metragens simples, que conquista sem esforço. De repente, par5ece que do nada, o espectador não tira os olhos das cenas. Co-roteirizado por Wenders e o japonês
Ficção Americana
DISPONÍVEL NO AMAZON PRIME VIDEO Poucos filmes eu posso classificar desta maneira. Ficção Americana é um deles. É, simplesmente, brilhante. Não à toa ganhou o Oscar de melhor roteiro. É perfeitamente encaixado, não tem vírgula fora do lugar, deixa perguntas que o espectador precisa responder – e isso o torna tão marcante mesmo depois de terminado. Ficção Americana é uma crítica incisiva à indústria artística, explorando como as histórias negras são frequentemente simplificadas e comercializadas. É uma crítica também ao
E Depois?
DISPONÍVEL NA NETFLIX A Incrível História de Henry Sugar levou o Oscar de melhor Curta-Metragem. Merecido. Wes Anderson na direção, com seu estilo inconfundível. Entretanto, outro filme correu cabeça a cabeça para receber a estatueta. “E Depois?” está na Netflix e é daqueles para emocionar. Um homem que se dedica a superar uma grande perda atravessa Londres dirigindo dia após dia um carro, como motorista de aplicativo. Até que ele enxerga uma razão para virar a página. O fotógrafo Misan
Nyad
DISPONÍVEL NA NETFLIX Nyad é um filme sobre a nadadora que atravessou o mar que separa Cuba da Flórida. Interpretando a protagonista, Anette Benning é uma força da natureza que neste Oscar 2024 está cabeça a cabeça com suas colegas para levar a estatueta de melhor atriz (especialmente com Emma Stone e Lily Gladstone). Jodie Foster também manda bem em tela. Ela é a amiga que vira treinadora e,assim, precisa agüentar, ou não, as idiossincrasias de Nyad. A indicação de
O Maestro
Em Nasce Uma Estrela, Bradley Cooper surgiu como diretor. Arrasando. Conquistou corações e críticas. Eis que agora chega com O Maestro, contando a história de Leonard Bernstein. E perde a mão. Fica a nítida impressão de que Cooper se levou a sério demais. Tecnicamente, o longa de pouco mais de duas horas é muito bom. O problema é que ele parece levar cinco horas, de tão enfadonho que se torna. Dos enquadramentos ao uso de cores, Cooper quer mostrar que
Os Rejeitados
Está na hora de dar um Oscar a Paul Giamatti. O que ele faz em Os Rejeitados é da grandeza do prêmio. Não só ele: o diretor Alexander Payne traz um grande filme – conforme o título indica, uma ode aos rejeitados que habitam o planeta Terra. Paul Hunham (Paul Giamatti) é um professor mal-humorado de uma prestigiada escola nos Estados Unidos. Mal-humorado, mas competente e incorruptível. Forçado a permanecer no campus para cuidar de alunos que não têm para
Duna – Parte 2
Gostei demais da parte inicial de Duna, filme de Denis Villeneuve que agora ganha uma continuação. Nesta Parte 2, o diretor opta pelo gigantismo e parte sem medo para o que seria o maior filme de todos os tempos. E erra a mão. Duna – Parte 2 tem a todo instante um som de trombeta. Muitas vezes! Em vez de se contentar com o efeito sonoro em grandes momentos, emulando a aparição de um vilão ao estilo Darth Vader, a
Pobres Criaturas
A ligação imediata é com Frankenstein. Pobres Criaturas nutre do clássico, mas vai além. No começo, o cientista God (na tradução, Deus, um apelido) cria Bella e coloca nela seu sobrenome, Baxter. Ela anda com dificuldade, fala pouco e errado, é uma mente infantil em corpo de adulta. Eis que ganha conhecimento e, com isso, deseja sair para aprender pelo mundo. Bella pula, grita, chora, sorri, transa… é verdadeira, sempre. O filme de Yorgos Lanthimos cria uma realidade paralela, em
