Carruagens de Fogo
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Carruagens de Fogo já começa em seu ponto mais conhecido: a cena da corrida na praia com a música tema que virou trilha de vitórias esportivas (aí acima). De Vangelis, é realmente avassaladora. E, pode-se dizer, o ponto alto do filme.
De 1981, o longa britânico arrebentou no Oscar de 1982. Venceu nas categorias Filme, Roteiro Original (Colin Welland), Figurino (Milena Canonero) e Trilha Sonora (Vangelis). Ainda foi indicado em Diretor (Hugh Hudson), Ator Coadjuvante (Ian Holm) e Edição (Terry Rawlings). Ou seja, tem credenciais aos montes.
Mas eu não gostei. E olhe que adoro filme de esporte!
A Olimpíada de 1924, em Paris, se aproxima. Eric Liddell (Ian Charleson) e Harold Abrahams (Ben Cross) pretendem disputá-la, mas seguem caminhos distintos. Liddell é um missionário escocês que corre em devoção a Deus. Já Abrahams é filho de um judeu que enriqueceu recentemente e deseja provar sua capacidade para a sociedade de Cambridge. Liddell corre usando seu talento natural, enquanto que Abrahams resolve contratar um treinador.
É preciso ter em mente que o esporte de então era amador. E isso era valorizado. Contratar um treinador sugeria uma espécie de desonestidade com os demais.
Mas o filme não anda. O ápice apareceu lá atrás, na cena inicial. Não há competição cabeça a cabeça, os conflitos são facilmente solucionados, quase nada empolga.
Além da trilha sonora, vale para entender a realidade pós 1ª Guerra Mundial, pois o roteiro é baseado em história verídica.
Carruagens de Fogo / Chariots of Fire
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Duração: 125 min.
Direção: Hugh Hudson
Elenco: Ben Cross, Ian Charleson, Nicholas Farrell, Ian Charleson, Cheryl Campbell e Alice Krige
Gênero: Drama
Ano: 1981