De Amor e Trevas

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De Amor e Trevas é a estreia de Natalie Portman na direção de um longa-metragem (ela já havia dirigido um dos segmentos mostrados em Nova York, Eu Te Amo). O primeiro ponto que o espectador precisa se atentar é simplesmente ignorar a sinopse, a mais tenebrosa que já vi. O resumo conta o mais importante fato da história, que acontece somente na sequência final.

Dito isso, dá para resumir o filme como a história de um garoto de 12 anos de idade que vive ao lado de carinhosos pais no período que Israel está virando um Estado. Até eu sua mãe passa a sofrer de depressão.

Natural de Israel e de origem judaica, Portman tem enorme interesse no povo e na religião. O curta de NY, EU Te Amo já tratava do tema. Agora ela vai além, explorando um período importante na história e tratando de costumes judaicos, como a forte ligação com a etimologia, o estudo das palavras.

Baseado em obra de Amos Oz, o mais famoso escritor judeu contemporâneo, defensor de uma solução amigável para o conflito Israel-Palestina, o longa peca pela lentidão em alguns momentos. É o menino acompanhando sua mãe afundando na depressão… por um bom tempo.

Uma curiosidade é que os diálogos são todos em hebraico.

Portman, que interpreta a mãe, mais uma vez com extrema competência, estreia bem na direção de longas-metragens. É um bom filme.

 

De Amor e Trevas / A Tale of Love and Farkness
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Ficha técnica:

Direção: Natalie Portman
Elenco: Natalie Portman, Gilad Kahana, Amir Tessler, Ohad Knoller e Makram Khoury
Ano: 2015
Duração: 98 min.
Gênero: Drama

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