Delirium
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Ricardo Darín no elenco, filme na lista de desejos. Por isso assisti a Delirium. É uma comédia, algo diferente do que o maior nome do cinema latino americano vem apresentando na carreira. Ele está super bem, mas o filme é horroroso.
Três amigos estão na bancarrota. Para melhorar de vida, decidem investir na produção de um filme. Nada melhor do que colocar o astro argentino como protagonista. Eles arriscam e convidam o ator, que… topa!
A sinopse é essa, mas pode ser outras mais. Na realidade, a história é rocambolesca, cheia de problemas. O elenco parece amador. As únicas cenas que geram risada são com Darín.
Em determinado momento o espectador se pega pensando o que faz Darín neste filme. Bem… eu pelo menos me indaguei várias vezes. Ele gravou logo em seguida ao ótimo Relatos Selvagens. Só pode ter sido favor a alguém, pensei eu. Mas não. O que Darin alegou foi uma oportunidade de se dessacralizar, ou seja, de, com uma comédia e ao lado de atores desconhecidos, perder a aura de mito, pois, segundo ele, a Argentina tem a mania de eleger um nome e colocar todas as esperanças em cima dele, em qualquer área.
Darín tem razão na crítica ao país. Mas erra na forma. O filme é ruim, mas, como ele manda bem, continua ídolo.
Delirium
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!
Ficha técnica:
Gênero: Comédia
Ano: 2014
Elenco: Miguel Di Lemme, Ricardo Darín Emiliano, Carrazzone e Ramiro Archain
Direção: Carlos Kaimakamian Carrau.