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Filme de ação: gosto. Bruce Willis: também. Refilmagem de um clássico com Steven Seagal: tem tudo para ser bom. Com Bruce Willis no lugar do canastrão Seagal: melhor ainda. Difícil de Matar: que decepção!

Lançado em 1990, o original Difícil de Matar só tem um ponto a ver com o novo filme de Bruce Willis: o título. Não se trata de uma refilmagem. É tudo diferente.

Há 30 anos Seagal interpretou o policial Mason Storm, que, após ter o corpo perfurado de balas, entra em coma, acorda após alguns anos, descobre que sua mulher e seu filho foram mortos, treina para ficar forte de novo e sai para se vingar.

No Difícil de Matar de 2020 Bruce Willis é Donovan Chalmers, CEO bilionário de uma empresa que desenvolveu uma tecnologia extremamente poderosa. Com receio de que o governo a use de forma errada, a filha de Chalmers, Eva (Lala Kent), pede a ajuda de um extremista (Sergio Rizzuto). É quando a mulher é sequestrada, fazendo com que o ricaço contrate o mercenário Derek Miller (Jesse Metcalfe) para resgatá-la e retomar a tecnologia.

Daí para frente tudo é lamentável. Não se sabe o motivo, mas os dois grupos – do extremista e do mercenário contratado pelo CEO – se encontram em um prédio. E lá se passa toda a ação.

Parece uma economia orçamentária. E o dinheiro economizado vai todo para as simulações de trocas de tiros. É bala para todos os lados.

Tem um momento, logo no início, que os bandidos atiram em uma parede de tijolos, que fica cheia de marcas vermelhas, como sangue. Um exemplo de como o espectador é maltratado.

Pior que no fim das contas o personagem de Bruce Willis quase nem entra em confronto. É secundário em toda a trama… mata três pessoas. Acredite, é pouco perto dos demais.

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Difícil de Matar / Hard Kill
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!
Ficha técnica:
Gênero: Ação
Duração: 93 min.
Direção: Matt Eskandari
Elenco: Jesse Metcalfe, Bruce Willis, Jesse Metcalfe, Lala Kent e Natalie Eva Marie
Ano: 2020