Divã e Simplesmente Feliz

Divã e Simplesmente Feliz

Rating

5 out of 5
Pare tudo e vá ver!

Total

5
5 out of 5

Assisti a Divã depois de ouvir falarem super bem. Eu até não tenho muito preconceito com filme brasileiro, e ainda tinham me dito que rolava uma cena engraçada “a bridget jones” sobre a mulher ir ao banheiro tirar a “cinta” antes de transar com o gatinho, que achei que eu tinha que alugar…

Minha avaliação final é que os produtores brasileiros perderam uma ótima oportunidade de fazer um filme com mensagem, que deixe o espectador esperançoso sobre a vida, assim como o “Simplesmente feliz”, esse sim filme imperdível. Explico:

Em Divã, Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher casada e com dois filhos que, aos 40 anos, tem a vida estabilizada. Ela acha que o marido está traindo ela, (o que seria bem possivel, já que ele é o José Mayer), e acaba traindo ele com o Gianecchini. Rola uns dramas, e a gente ve a historia linearmente a partir da ida dela ao analista. Nem vou entrar no mérito da não profundidade dos dramas e dos pensamentos, mas sim, do jeito que a personagem dela é construida, sendo uma mulher segura, que não estressa porque o marido a esta traindo, nao sente culpa por trair, leva a vida numa boa. A personalidade dela é sempre definida em conversa com a amiga, ate sobre masturbação. É como se Mercedes fosse leve, a frente do tempo. Mas quando ela se separa vira uma mulher comum, e o filme se perde. Acho que se eles tivessem ido por esse caminho, da mulher prafrentex, seria bem parecido com o “Simplesmente feliz” e aí sim, teria chance de se tornar um filmaço.

Em “Simplesmente feliz” (esse sim vale a locada), Poppy (Sally Hawkins) é uma professora primária, que sempre se veste com roupas coloridas e tenta ver a vida pelo lado positivo. A minha descrença fez eu passar o filme inteiro achando que ela era abobada, mas a real é que ela era feliz e não ficava procurando problemas onde não tinha. Ela entra em conflito com seu ultrarigido professor da auto-escola o que gera uma das cenas mais tensas do cinema.

PARE TUDO E VÁ VER

Divã
Ano: 2009
Direção: José Alvarenga Jr.
Elenco: Lília Cabral, José Mayer, Alexandra Richter, Cauã Reymond, Reynaldo Gianecchini, Eduardo Lago e Paulo Gustavo
Duração: 93 min
Gênero: Comédia

Simplesmente Feliz
Titulo original: Happy-Go-Lucky
Ano: 2008 (Inglaterra)
Direção: Mike Leigh
Elenco: Sally Hawkins, Alexis Zagerman, Andrea Riseborough, Sinead Matthews e Kate O’Flynn
Duração: 118 min.
Gênero: Drama

Categorias: Comédia, Drama

Sobre o Autor

Comentários

  1. Danilo Vicente
    Danilo Vicente 14 janeiro, 2012, 19:42

    Eu também quase escrevi, Flávia e Débora. Bom que pesquisei antes. Agostei bastante de Simplesmente Feliz. E também achei bem superior a Divã, mesmo o brasileiro sendo bacana. Simplesmente Feliz é marcante. Vale muito assistir e, pelo menos, alegrar o dia.

  2. Flavia Braz
    Flavia Braz 22 junho, 2011, 03:29

    Quase escrevi uma outra resenha… Ainda bem que pesquisei. Simplesmente Feliz é um filme bacana, despretensioso, simples e só. A alegria e a forma com que Poppy encara a vida são contagiantes, mas também me parecem superficiais. Em alguns momentos, Poppy ensaia sofrer com a dor e a angústia de outros personagens, mas nada parece abalar seu mundo feliz. A maneira com que ela lida com a violência identificada no comportamento dos outros é interessante e o conflito com o professor de direção rende a melhor cena do filme.

  3. Danilo Vicente
    Danilo Vicente 5 janeiro, 2011, 13:37

    Assisti a Divã ontem. Bacana. Melhor do que eu esperava. Não é o melhor filme da história, mas é agradável. E até gera boas risadas.

    Obs: acho que estou mudando de opinião em relação aos filmes brasileiros. Olhem acima como eu era em 2009!!!!rs

  4. Marcelo
    Marcelo 18 março, 2010, 22:19

    pra mim, os momentos mais fracos são exatamente qdo ela tá no Divã (chaaaaatos e, pelo q me contaram, não fazem parte da peça)… o resto é bem engraçado.

  5. Danilo Vicente
    Danilo Vicente 23 dezembro, 2009, 14:07

    Mas você ainda acredita em filme brasileiro? Pode parar!!! Conto nos dedos os bons.

    Ah, e gostei do "prafrentex".

Escreva um Comentário

Seu endereço de e-mail não será divulgado.
Campos obrigatórios*