Dobra no Tempo
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Dobra no Tempo está fadado a ser lembrado meramente por ter sido o primeiro filme dirigido por uma mulher negra com orçamento acima dos US$ 100 milhões. Talvez mais uma descrição: uma chance perdida.
Adaptação de clássico da literatura infanto-juvenil doa Estados Unidos publicado há quase 60 anos por Madeleine L’Engle, o longa da Disney reúne uma elenco de peso, com mulheres fortes da TV americana. Oprah Winfrey, Reese Witherspoon e Mindy Kaling são espécies de feiticeiras-guias que levam a adolescente Meg (Storm Reid) em uma viagem pelo universo atrás do pai desaparecido.
Ainda há Chris Pine (o pai da protagonista) e Zach Galifianakis (não consigo nem descrever o que é o personagem dele).
A história é uma insanidade completa. Pode-se tudo. As tais dobras do tempo permitem viagens interplanetárias a locais desconhecidos. Se uma sala prende a pessoa, basta colocar uns óculos que permite ver escadas escondidas. A realidade muda conforme se deseja chegar logo ao objetivo: resgatar o pai perdido, que, não se tem ideia do motivo, jamais voltou para casa na Terra.
É uma bomba. Daquelas de se perguntar por que diabos nomes de peso toparam participar.
Contando com quatro genéricos clipes musicais nada disfarçados no decorrer de seus 110 minutos, a obra que tem Sade, Kehlani, Sia, DJ Khaled e Demi Lovato na trilha sonora. Mais uma prova de que se colocou muito dinheiro em um produto horroroso.
Um dos piores filmes da história.
Dobra no Tempo / A Wrinkle In Time
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!
Ficha técnica:
Ano: 2018
Duração: 110 min.
Direção: Ava DuVernay
Elenco: Storm Reid, Oprah Winfrey, Reese Witherspoon, Mindy Kaling, Chris Pine e Zach Galifianakis
Gênero: Fantasia