Gloria Bell
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Este Gloria Bell é um remake americano de um filme chileno homônimo. Sebastián Lelio é o diretor de ambos. Ainda não assisti ao original… e, pelo que li, promete. Mas este tem Julianne Moore. E com ela a competição fica difícil.
A Gloria interpretada por Julianne não é rica nem pobre; não é particularmente bela, e muito menos feia; divorciada, não tão jovem. Na cena de abertura do filme, ela dança sozinha num bar. Bebe, se diverte. Não está à procura de companhia. Gloria poderia ser Maria, Joana, Carla, Julianne. Gloria é uma mulher comum.
Sebastián Lelio constrói o retrato de uma mulher em movimento. E nos detalhes encanta. Um abraço, uma mão na outra, um beijo. Tudo sob uma trilha sonora dos carregada nos anos 1970. As canções “Gloria” e “Ring My Bell” evocam o prazer da personagem (Gloria + Bell).
A ótima impressão sobre o filme pode ser pela ignorância em relação ao original. Em 2013, a produção revelou ao mundo a atriz Paulina Garcia. E todas as críticas, naturalmente, preferem o primeiro. Mas como não assisti, ganhei na loteria com Julianne Moore.
Aliás, não só ela. John Turturro compõe um par romântico que também é humano. Poderia se tornar antipático nas mãos de intérpretes menos talentosos. Mas é apenas uma pessoa com suas falhas e acertos.
Um filmaço.
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Gloria Bell
CLASSIFICAÇÃO: PARE TUDO E VÁ VER!
Ficha técnica:
Ano: 2018
Duração: :102 min
Direção: Sebastián Lelio
Roteiro: Alice Johnson Boher, Sebastián Lelio e Gonzalo Maza
Elenco: Julianne Moore, John Turturro, Holland Taylor, Sean Astin e Michael Cera
Gênero: Drama