Godzilla – 2014

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Tenho nada contra filmes de monstros, catástrofes etc. Adoro ficção. Efeitos especiais, acho bacanas quando bem produzidos. Mas esse Godzilla, o mais novo remake do famoso filme japonês de 1954, é intragável!
Primeiro ponto: o longa é escuro! Seria vergonha da produção? Não pode ser, pois os efeitos especiais são bons – mostrando-se a única característica a ser destacada.
Segundo ponto: cadê o Godzilla? Demora uma eternidade para que apareça na tela. E quando surge, com a tela quase sempre escura, é difícil identifica-lo. Valorização do personagem? Só se um bando de malucos resolveu fazer um filme escondendo o principal.
Terceiro ponto: foram inventados tipos de Godzillas (chamados Motu) voadores! Aí a imaginação exagera. Já não chega o réptil ser enorme e ficar incólume na Terra? Ainda aparecem dois (um macho e uma fêmea – olha a reprodução aí) que têm asas!
Quarto ponto: O Godzilla é bonzinho! E isso não é um spoiler. Percebe-se logo de cara que o inimigo é outro.
Trata-se de um desperdício. Há tantas coincidências – como os bichos se reunirem bem na cidade em que a esposa e o filho do herói (um soldado americano, claro) vivem – que a graça acaba logo.
E não vou nem comentar a justificativa para existência de Godzilla e Motus. Seria perder ainda mais tempo.
GODZILLA – 2014
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!
Ficha técnica:
Ano: 2014
Duração: 123 min.
Direção: Gareth Edwards
Elenco: Aaron Taylor-Johnson , CJ Adams, Ken Watanabe, Bryan Cranston, Elizabeth Olsen, Carson Bolde e Sally Hawkins
Gênero: Aventura