Horizonte Profundo – Desastre no Golfo

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Horizonte Profundo – Desastre no Golfo é para quem gosta de ação. Já pelo título se prevê que vem drama… e ele, claro, aparece, pois a história é de um mega- desastre ocorrido em plataforma de petróleo no Golfo do México, com vidas em jogo. Mas são as cenas das explosões e do corre-corre que impactam.
É uma produção que cativa pela riqueza de detalhes com que reconstrói a tragédia. São três momentos. Primeiramente, a apresentação de alguns dos trabalhadores de uma plataforma petrolífera offshore, no meio do oceano, especialmente Mike Williams (Mark Wahlberg) e sua família. Em seguida vem a tensão pré e a explosão, acachapantes, para, por fim, o drama pela vida.
A sequência de explosões chega de maneira impressionante, quase documental, com câmera tremida que, no entanto, permite acompanhar com clareza os eventos.
A produção não tem dúvida e coloca a culpa pela desgraça nos executivos da empresa petrlífera gananciosa (a British Petroleum é personificada na figura de Donald Vidrine, papel de John Malkovich), mesmo que a justiça americana não a tenha condenado.
Kurt Russel e Kate Hudson completam o elenco estelar, ele como capitão do navio e ela como a esposa do protagonista.
É claro que se trata de uma fórmula já cotidiana em Hollywood. Há o mocinho, o herói, que se preocupa mais com os amigos do que com sua vida. Mas, ainda assim, é de grudar os olhos na tela.
Horizonte Profundo – Desastre no Golfo / Deepwater Horizon
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Elenco: Mark Wahlberg, Dylan O’Brien, Kate Hudson, John Malkovich, Gina Rodriguez e Kurt Russel
Direção: Peter Berg
Ano: 2016
Duração: 108 min.
Gênero: Ação