Insubstituível
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François Cluzet é conhecido no Brasil pelo papel do rico carrancudo Philippe de Intocáveis (2011), quando contracenou com Omar Sy. Agora em Insubstituível ele forma uma nova dupla, desta vez com Marianne Denicourt. Cluzet vive um médico experiente, Jean Pierre, que por causa de um câncer precisa ser substituído no atendimento à pequena cidade pela médica Natalie.
A história é um tanto clichê, convenhamos. Mas a diferença do filme está na homenagem à medicina. O médico Jean Pierre tem reservas quanto à nova colega não por se sentir inválido ou por uma simples “posse”. Ele deseja, sim, que seus pacientes sejam bem tratados, tarefa que faz com louvor, mas que uma médica acostumada às agruras da grande cidade, não às peculiaridades do interior, pode não aguentar.
“A natureza é uma barbárie”, diz Jean Pierre em certa passagem, ao argumentar por que deseja deixar um idoso em seus últimos dias sem tratamento. E custa à colega Natalie entender a motivação. Aliás, o ator Guy Faucher vive o idoso doente de maneira muito comovente.
Aos poucos os pacientes ganham espaço na trama. A trilha sonora acentua o drama de quem não tem outra opção a não ser confiar no médico, ou médica, local. Tem de Leonard Cohen, com sua icônica canção Hallelujah, e Nina Simone até country francês (sim, isso existe).
É um típico filme francês. E isso e bom.
Insubstituível / Médecin De Campagne
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2017
Gênero: Drama
Elenco: François Cluzet, Marianne Denicourt, Isabelle Sadoyan e Guy Faucher
Direção: Thomas Lilti
Duração: 102 min.