Invencível – 2015
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Angelina Jolie não precisava ser diretora. Com uma das carreiras mais bem sucedidas da história do cinema, a atriz enveredou para este caminho com Na Terra de Amor e Ódio, em 2012. Agora, em 2015, dirigiu Invencível. Infelizmente, não manda bem.
O filme (não confundir com o homônimo de 2006, da Disney, com Mark Wahlberg, Greg Kinnear e Elizabeth Banks) é bom. Mas essa qualidade é muito por causa da incrível história baseada em fatos reais. É uma mistura de esporte, drama e guerra, pois, além de ser medalhista olímpico nos 5.000 metros (em 1936), Louis Zamperini passou 47 dias à deriva depois que seu avião caiu no Pacífico em uma missão na Segunda Guerra Mundial. O resgate apareceu, mas era inimigo. E a desgraça continuou.
As cenas sérias sofrem na dramatização. Não convencem. Baseado no livro de Laura Hillenbrand e escrito por Richard LaGravenese e William Nicholson, o roteiro tem revisão de Joel e Ethan Coen, mas fica aquém dos tantos trabalhos de qualidade dos irmãos. São 137 minutos dedicados à invencibilidade do protagonista, uma rocha, e nada mais. Mas os fatos não se ligam: fica uma parte com esporte, outra com guerra. E não se sabe o que motiva a dureza de Zamperini.
O real Zamperini dá as caras no fim. Morreu aos 97 anos. Parece ter sido figura única. Mas o filme não é extraordinário como o seu biografado.
Invencível / Unbroken
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2015
Duração: 137 min.
Direção: Angelina Jolie
Roteiro: Richard LaGravenese e William Nicholson, com revisão de Joel e Ethan Coen
Elenco: Jack O’Connell, Domhnall Gleeson, Jai Courtney, Miyavi, Finn Wittrock e Garrett Hedlund
Gênero: Drama
