Jumper
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O filme está lá, quase toda semana. Vem a propaganda e anuncia. Aí você muda de canal. Uma, duas, três vezes… até que assiste. De vez em quando vem uma boa surpresa. E quase sempre a impressão é confirmada: ruim. Comigo isso já aconteceu várias vezes. E agora foi assim com Jumper.
Adaptado de um livro homônimo escrito por Steven Gould em 1992, Jumper conta a história de um homem que é capaz de se teletransportar para qualquer local, a qualquer momento. É só pensar e bummmm…. lá vai ele. Uma organização secreta começa a perseguí-lo com a intenção de matá-lo.
Mas como este cara (e outros) – consegue se teletransportar? Que organização é essa? Por que a organização persegue o cara? Nada de respostas.
Talvez o livro esclareça estes pontos. Ou talvez o diretor, Doug Liman, e os roteiristas confiassem tranto em continuações que deixaram para explicar depois. “O filme foi definitivamente criado de uma forma que permitirá mais filmes, e Doug teve o cuidado de se certificar de que criou personagens que tem espaço para crescer”, disse em 2008, ano de lançamento, Hayden Christensen, o protagonista. Mas o filme foi tão criticado que não mais se cogitou um número dois.
Fica mais fácil fazer um filme em que o cara some e desaparece quando quer, sem a mínima explicação. “Fácil” não significa necessariamente “bom”.
Jumper
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Direção: Doug Liman
Produção: Simon Kinberg, Lucas Foster, Jay Sanders e Stacy Maes
Roteiro: David S. Goyer, Jim Uhls e Simon Kinberg
Elenco: Hayden Christensen, Jamie Bell, Samuel L. Jackson, Rachel Bilson, Diane Lane e AnnaSophia Robb
Duração: 84 min.
Gênero: Ficção