Link Perdido
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Link é uma espécie de Pé Grande, criatura mítica que no imaginário popular seria uma fera. Não é. Pelo menos não em Link Perdido, nova animação do estúdio Laika, que criou fama com Kubo e as Cordas Mágicas e Coraline e o Mundo Secreto.
Ao ser encontrado pelo explorador Lionel Frost, Link não apenas fala, mas é inteligente, perspicaz e… inocente. Essa inocência é a principal característica do protagonista. O melhor exemplo: ao contar que já tivera contato com um humano antes de Frost, Link (apelidado assim por Frost) resolve homenagear essa pessoa adotando seu nome: Susan. Não há gênero nem preconceito para Link… ou Susan.
A história aposta na simplicidade. Frost é um explorador de lendas e quer fama. Por isso, parte em busca do pé grande. Logo consegue achar o último da espécia (Link). Mas será o derradeiro? Estudioso, Link convence Frost a leva-lo ao monte Everest, onde haveria “primos” seus.
Está aí a aventura, que ganha Adelina como membro final. Ela é uma rica antiga amida de Frost (a relação entre eles sempre fica dúbia).
Ainda que Link Perdido careça de profundidade, o público infantil deve se deleitar com as cores que trazem um visual incrível.
Uma história diferente, cheia de boas lições, que cresce com o passar dos minutos. Uma boa opção.
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Link Perdido / Missing Link
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Elenco (vozes): Hugh Jackman, Zach Galifianakis, Zoe Saldana
Duração: 85 min.
Direção: Chris Butler
Gênero: Animação
Ano: 2019