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*Por Angelica Vilela de Morais, enviada especial ao cinema
Um filme com a Scarlett Johansson e o Morgan Freeman já seria o suficiente para me tirar de casa, mas Lucy é mais do que um bom filme de ação. É uma ficção científica (por que não?) que faz a gente parar e pensar sobre a vida, mas com adrenalina para não ficar chato.
O filme conta a história da norteamericana Lucy (Scarlett Johansson) que está meio perdida (não no sentido literal da palavra) em Taipé, Taiwan. A estudante tem um caso com outro conterrâneo que a pede para fazer uma entrega em seu lugar. Mas é uma enrascada e Lucy acaba sendo obrigada a transportar uma droga nova em seu corpo para fazer tráfico internacional. No meio do caminho dá tudo errado e ela acaba absorvendo parte da substância. Resultado: Lucy começa a utilizar cada vez mais as potencialidades de seu cérebro e ganha poderes sobre-humanos, como ausência de dor, capacidade de absorver conhecimento instantaneamente e de voltar ao passado.
É nessa viagem que a personagem principal encontra-se com a outra Lucy, a primeira mulher da espécie a habitar o planeta, considerada a “Eva” da ciência. Talvez indicando que a Lucy do presente estivesse predestinada desde sempre a também exercer um papel importante na história dos homens.
Aí começa a ação: Lucy vai enfrentar praticamente sozinha uma gang local e, com a ajuda do neurocientista Samuel Norman (Morgan Freeman), tentar entender o que está acontecendo com a sua mente e seu corpo, até compreender seu destino e seu papel na história. Ganhar conhecimento só fará sentido se ele for dividido com o mundo. Ah, e como um bom filme de ação, ela precisará evitar que as outras frações da droga cheguem ao seu destino, com direito a muita briga e mortes. Tudo pela ciência e pela humanidade.
Lucy
CLASSIFICAÇÃO: PARE TUDO E VÁ VER!
Ficha técnica:
Direção: Luc Besson
Elenco: Scarlett Johansson, Morgan Freeman, Min-sik Choi, Analeigh Tipton, Amr Waked, Pilou Asbæk, Claire Tran e Julian Rhind-Tutt
Ano: 2014
Duração: 90 min.
Gênero: Ação
Rapidinho, o longa é um frenesi. São 89 minutos de perseguições, sensações explodindo na tela, transformações. Os dois nomes famosos mandam bem. Morgan Freeman tem mais um tradicional papel de respeitado cidadão. E Scarlett dá vida ao longa, a escolha certa para uma heroína um tanto estranha, com algum segredo.