Normandia Nua
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Spencer Tunick é o fotógrafo das multidões nuas. Sou fã de seu trabalho. Em Normandia Nua há um “clone” de Tunick que dá graça a toda a história: uma minúscula cidade do interior da França, com 600 habitantes, vê como única saída se juntar para posar sem roupas a um fotógrafo com a mesma expertise de Tunick. A ideia é sensacional – pena que não faça jus ao fotógrafo real e se perca em um roteiro sem norte.
O prefeito (François Cluzet, figura carimbada do cinema francês, sempre ótimo) tenta convencer os cidadãos de que a chegada do fotógrafo Blake Newman (Toby Jones) é a luz no fim do túnel – para onde eles devem ir. Não é tarefa simples. Pouco a pouco, porém, a persuasão do prefeito tem resultado.
O problema principal do filme é o excesso de personagens sem motivo. Há uma família que se muda para a cidade em busca de paz e tranquilidade. Até hojle estou tentando entender o fazem no filme.
E por que o fotógrafo precisa ser tão esquisito? O fim, então, perde todo o sentido, algo que poderia ser facilmente consertado se o fotógrafo local fosse conectado à família que se mudou de Paris à cidade.
Uma pena que uma ideia tão original pouco entregue.
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Normandia Nua / Normandie Nue
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Fiche técnica:
Ano: 2019
Gênero: Comédia
Duração: 110 min.
Direção: Philippe Le Guay
Elenco: François Cluzet, Toby Jones, Daphné Dumons, Julianne Roth e François-Xavier Demaison