DISPONÍVEL NA NETFLIX

O cineasta Wes Anderson lançou O Caçador de Ratos no “pacote” de um média e três curta-metragens produzidos especialmente para a Netflix. Esse foi o que menos me agradou. Não é ruim, mas deixa o tom de sonho e cai na brutalidade. O Cisne, no mesmo “combo” de Anderson para a Netflix, é assim, mas pelo lado positivo, não pela tosquice.

Anderson é fascinado pelo escritor britânico Roald Dahl, que escreveu os textos que dão origem à série agora no streaming. Desde a infância, onde passou no estado do Texas, nos Estados Unidos, lendo muitos dos contos realizados pelo autor.

“Eu me lembro de focar na chama da vela e tentar ver através das cartas de baralho, de tanto que essa história me marcou. E muitas outras pessoas me contaram ter feito o mesmo. Então acho que o Dahl, com seja lá que tipo de cérebro ele tinha, era capaz de criar ideias que provocavam algo muito raro”, disse Anderson em uma entrevista no Festival de Cinema de Veneza. Esse é um dos motes de A Incrível História de Henry Sugar, com seus 37 minutos também na Netflix.

O Caçador de Ratos tem como protagonista um exterminador profissional dos animais, que conversa com um frentista de posto e conta sua técnica para sucesso na profissão.

Até vale o ingresso.

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O Caçador de Ratos / The Rat Catcher

CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO

Ficha técnica:

Ano: 2023

Direção: Wes Anderson

Roteiro: Wes Anderson, baseado em texto de Roald Dahl

Elenco: Ralph Fiennes, Rupert Friend, Asa Jennings, Eliel Ford, Truman Hanks, Benoît Herlin e Octavio Tapia

Duração: 17 min.

Gênero: Drama