O Conformista
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O Conformista tem uma grife em seus créditos, Bernardo Bertolucci. De 1970, o filme é dois anos mais novo que a obra-prima do diretor, O Último Tango em Paris (ou seria O Último Imperador, de 1987?). Bem… só sei que este é ruim. Com ou sem Bertolucci, não tem como ficar bom.
Indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro de Roteiro Adaptado em 1972, O Conformista narra a história de um fascista às vésperas da Segunda Guerra Mundial. Em 1938, Marcello (Jean-Louis Trintignant) é o mais novo funcionário de Mussollini e flerta com a bela Giulia (Stefania Sandrelli). Casados, os dois vão para Paris em Lua de Mel. Lá Marcello deve cumprir uma missão designada por seus chefes: eliminar um professor que fugiu da Itália.
Claro que Marcelo chega lá e fica indeciso sobre o assassinato. O motivo não é a vítima, mas sua esposa, uma linda loira (Dominique Sanda) que o conquista.
O filme é lerdo, confuso. Só tem personagens loucos, com ações sem nexo. É moderno para a época, até mesmo corajoso. Mas nem por isso é bom. Em sua primeira incursão cinematográfica nos Estados Unidos, Bertolucci dá o recado contra o fascismo – com personagens traidores e covardes, especialmente o principal. Mas fica só nisso: um recado chato.
Simplesmente, nem a pau, Juvenal!
O Conformista – Il conformista
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!
Ficha técnica:
Ano: 1970
Gênero: Suspense
Direção: Bernardo Bertolucci
Elenco: Jean-Louis Trintignant, Stefania Sandrelli e Dominique Sanda
Duração: 111 min.
