O Escritor Fantasma
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Conspiração, segredos, CIA, geopolítica. Tudo isso e o rostinho bonito do Ewan McGregor.
Ewan é um escritor fantasma, contratado para escrever as memórias do ex-primeiro-ministro britânico Adam Lang (Pierce Brosnan). Ele passa a acompanhar a rotina da família, mas fica incomodado com o fato de que seu antecessor na função foi encontrado morto.
Enquanto tenta fazer o seu trabalho, o escritor começa a suspeitar do envolvimento de Lang com a CIA, para encobrir crimes de guerra, como tortura em prisioneiros. Até então, o filme corre muito bem, só que a partir disso, de repente, o escritor vira um detetive, o que achei meio forçado.
O escritor busca pistas baseada em fotos encontradas no fundo de uma gaveta do antecessor morto. Aí tem fuga, perseguição, suspense. Então o filme se arrasta. Lang é acusado de crime internacional, ativistas protestam, ele leva um tiro. O livro é deixado de lado.
No final, o filme resolve dar um gás para que o escritor consiga juntar as peças do quebra-cabeças, mas dá aquela sensação de ué.
Tinha tudo para ser um filmaço, com a direção de Roman Polanski, tem James Belushi (obeso), numa aparição mínima, a história é atual e há quem diga que foi “inspirada” na relação de Tony Blair com os EUA. Porém, acho que se prolongou e embaralhou demais.
Ah, e ainda tem Kim Catrall (querida e eterna Samantha Jones) como a secretária de Lang, mas com um sotaque britânico sofrível.
O Escritor Fantasma / The Ghost Writter
Não vi. E nem me deu vontade. To fora.