O Falcão Maltês

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Espere a sessão da tarde

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Dashiell Hammett é o autor de livros policiais que mais gosto. São dele Seara Vermelha, O Detetive da Continental e O Falcão Maltês, para ficar nos três mais famosos. O Falcão é o mais cultuado. E já virou filme pelo menos duas vezes. Por isso, decidi assistir ao longa de 1941, dirigido por John Huston (sua estreia) e com Humphrey Bogart como protagonista. Não… não chega aos pés do livro.

Segundo a revista Entertainment Weekly, este O Falcão maltês é “um dos maiores filmes de todos os tempos”. Já o livro Panorama du Film Noir Américain o considerou o primeiro filme noir, abrindo a classificação para dramas policiais fundamentados na psicologia. Pudera: Dashiel Hammet é o pai da literatura noir. Mas, mesmo sendo otimista, vi um roteiro fraco, em um filme que se arrasta e nem de longe surpreende.

Indicado a três Oscar (Filme, Ator Coadjuvante e Roteiro Adaptado), O Falcão Maltês conta a história de um detetive particular de San Francisco – Sam Spade –, procurado por uma mulher misteriosa, que o contrata para achar sua irmã. O caso complica com o surgimento de personagens e acontecimentos estranhos. O sócio de Spade, Miles Archer, é baleado e morto. Todos passam, então, a buscar uma estatueta de um falcão incrustada de joias.

A outra versão de O Falcão Maltês é de 1931. Essa de 1941 deixou decepção. Humphrey Bogart vai bem. Mas o resto aparece de maneira caricata. Desde a primeira cena já se imagina o que virá. De bom, só fica a vontade de ler o livro novamente.

O Falcão Maltês / The Maltese Falcon 


CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE 


Ficha técnica: 
Direção: John Huston
Produção: Hal B. Wallis
Roteiro: John Huston
Elenco: Humphrey Bogart, Mary Astor, Peter Lorre e Gladys George
Ano: 1941
Gênero: Policial
Duração: 101 min.