O Milho Está Verde
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O Milho Está Verde é o último filme da parceria entre a atriz Katharine Hepburn e o diretor George Cukor. Produzido para a televisão e lançado em 1979, refilmagem de obra de 1945, conta a história de uma professora endinheirada e persistente, que resolve dar aulas para jovens pobres de um vilarejo no País de Gales. Entre os alunos, Miss Lilly encontra um brilhante, revestido da rudeza de quem é pobre e nunca teve oportunidade.
Katharine e George Cukor trabalharam juntos nada menos que dez vezes, entre 1932 e 1979. Neste filme a atriz está com 72 anos de idade (atuaria até os 87) – mas a experiência parece não ter ajudado. O filme é previsível, e as atuações não convencem. Katharine já se apresentou melhor – diria até, bem melhor.
Sou fã do cinema na década de 1970. Mas este filme é bacaninha, e olhe lá.
O Milho Está Verde / The Corn is Green
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Fiche técnica
Direção: George Cukor
Elenco: Katharine Hepburn, Ian Saynor e Bill Fraser
Roteiro: Ivan Davis, baseado na peça de Emilyn Williams
Duração: 93 min.
Gênero: Drama
Esse filme lembra uma peça do Bernard Shaw, Pigmalião, ou My Fair Lady, em que, em vez de uma estátua transformada em mulher, temos uma mulher do povo transformada em mulher da alta sociedade. Tem também um filme sobre o tema, mas o personagem principal é uma mulher e não um garoto, mas a história é praticamente a mesma.
Só para não deixar passar em branco, vamos à explicação do mito de Pigmaleão. Como outros, ele traduz um elemento do comportamento humano: a capacidade de determinar seus próprios rumos, concretizando planos e previsões particulares ou coletivas. Em Psicologia deu-se o nome de Efeito Pigmaleão ao efeito de nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela. É basicamente nisso que "O milho está verde" se baseia.
Que título mais..culinário!