O Som ao Redor

O Som ao Redor

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*Por Ligia Sanches, convidada especial

Primeiro longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, “O Som ao Redor”, lançado no Festival de Roterdã e que entrou no circuito comercial no início deste ano, foi como uma bênção do cinema nacional para o público amante dessa arte. Da mesma forma que “Cine Holliúdy”, de Helder Gomes, outro excelente respiro criativo para o cinema nacional (mas esse é outra história).

“O Som ao Redor” é uma crônica recheada por personagens que, com suas histórias cotidianas comuns, traz a singularidade que conquista o espectador. Bia, por exemplo, é a mulher casada, mãe de dois filhos que quase não dorme, incomodada com os latidos do cão do vizinho. Do seu tédio cotidiano, Bia tira prazer do agito do motor da máquina de lavar na área de serviço. Também fuma o seu baseadinho, e relaxa.

O filme de Mendonça Filho (autor do documentário O Crítico), também responsável pelo roteiro do longa, tem a história centrada na vida de moradores classe média da zona sul de Recife. São personagens reais, com suas rotinas, anseios e monotonias, e para os quais a chegada de uma milícia traz supostamente mais segurança e paz, mas também é capaz de atrapalhar alguns. Com humor, delicadeza, dramas, um tanto de tudo que a vida tem.

“O Som ao Redor” dividiu críticos e público. E fez sua história. Foi considerado pelo crítico do jornal The New York Times um dos dez melhores filmes de 2012. Ganhou festivais nacionais e internacionais, entre eles o de Gramado e do Rio, de Roterdã, Copenhague, Polônia e Sérvia. E para completar foi indicado para representar o Brasil como Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2014.

CLASSIFICAÇÃO: PARE TUDO E VÁ VER!

Ficha técnica 


Lançamento: 2013
Direção: Kleber Mendonça Filho
Elenco: Irandhir Santos, Gustavo Jahn, Maeve Jinkings, W. J. Solha, Lula Terra
Duração: 131 minutos
Gênero: Drama

Categorias: Drama

Sobre o Autor

Comentários

  1. Danilo Vicente
    Danilo Vicente 1 julho, 2014, 17:22

    Lígia, assisti. Demorei para assistir, mas assisti. Não sei o motivo, mas me dava uma preguiça danada. Pode ter sido o trailer, pode ter sido o cartaz… até as críticas, sempre superpositivas, mas contando uma história comum. Mas, enfim, vi. Por mais que eu nada esperasse, é o filme brasileiro indicado para o Oscar. Decepcionante!

    Um bando de gente aparece e some e o espectador espera, espera, espera…

    Não é exagero: 90% dos personagens não precisavam existir. Até há um suspense, mas só porque se espera um filme bom.

    A ideia do diretor e roteirista é mostrar uma classe média brasileira assustada. Ele aposta em uma infelicidade generalizada, em um egoísmo causado por uma suposta insegurança geral. Tenta ser cult. Mas não passa de um raso longa sobre o dia a dia de uma pequena área recifense.

  2. Danilo Vicente
    Danilo Vicente 11 dezembro, 2013, 20:06

    Deu vontade de ver. Estava meio com o pé atrás, mas agora vou colocar na minha lista.

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