Os Pilares da Terra – 2 – Redenção
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Somente quem assistiu ao primeiro filme da saga pode entender este. É uma continuação, pura e simplesmente. Até há uma recapitulação antes do filme começar de vez, como em um seriado, mas é pouco. Isso já tira alguma pretensão de ser um filme inesquecível. Mas para quem viu o primeiro, Os Pilares da Terra – 2 – A Redenção é obrigatório. É melhor que o primeiro.
Originalmente uma série televisiva, baseada nos livros homônimos de Ken Follet (quase 2.000 páginas em dois volumes, que ainda não li), Os Pilares da Terra é uma história dividida em quatro partes. Na Inglaterra do século 12, dos reis Henrique I e Stephen, aborda a construção de uma catedral na fictícia cidade de Kingsbridge, mas não é só isso. Há os romances, as intrigas na côrte e os bons contra os maus.
Hayley Atwell (fez O Sonho de Cassandra), que interpreta a filha do duque que se opôs ao rei Stephen, interpretado por Donald Sutherland, ganha espaço nesta segunda parte. Assim como Eddie Redmayne, seu par romântico, o artista que vira o braço direito do “engenheiro” que planeja a catedral e passa a assustar o rei (em seus sonhos).
Neste segundo filme, o novo rei Stephen está em guerra com sua prima Matilde, a filha do falecido Henrique I que reivindica o trono. Em Kingsbridge, os bons tentam construir uma cidade comercial para sustentar o surgimento da catedral, mas o diácono Waleran (chefe da igreja na região) tenta impedir, pois quer usar a matéria-prima da igreja para construir seu palácio.
É uma obra mais ágil que a primeira parte, com mais ação. Se a primeira vale o ingresso, a segunda, melhor, vale bem o ingresso.
Os Pilares da Terra – 2 – Redenção / The Pilars of the Earth – Redemption
CLASSIFICAÇÃO: VALE (BEM) O INGRESSO
Ficha técnica:
Gênero: Drama
Ano: 2010
Elenco: Donald Sutherland, Ian McShane, Matthew Macfadyen, Eddie Redmayne, Hayley Atwell e Sarah Parish
Duração: 105 min.
Direção: Sergio Mimica-Gezzan
Produção: Ridley Scott e Tony Scott
Roteiro: John Pielmeier