A Partida
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Ei, leitor deste blog, atenção. A partir desta linha você irá ler sobre um dos melhores filmes que eu já assisti. Talvez nossos gostos não combinem, mas com esta obra é difícil ter opinião diferente. A Partida é uma obra-prima, com total mérito vencedora do Oscar de Filme Estrangeiro em 2009.
Direção forte, ótimas interpretações (com poucas exceções), roteiro bem amarrado e a estupenda utilização do tema “morte” fazem deste filme uma belíssima experiência cinematográfica. Respeito: esta é a palavra-chave deste filme.
Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki) perde seu emprego de violoncelista em uma orquestra, e com isso deixa de lado o sonho de ser um grande músico. Com dificuldades financeiras, junto de sua esposa, volta para a cidade onde nasceu, passando a trabalhar como “arrumador” de defuntos, a pessoa que prepara os mortos para o enterro.
A inusitada profissão é de uma beleza incrível. Sim, acredite, o cuidado japonês com os mortos é emocionante. Daigo aprende a realizar, respeitar e entender melhor esse ritual de passagem, guiado por seu chefe Kuei Sasaki (Tsutomu Yamazaki – estupendo), que o apresenta a esse novo mundo. Daigo então perde a vergonha do trabalho (que é tido como “repugnante e menor” pelos japoneses) e passa a respeitar e até a apreciar o que faz.
O filme é dirigido com uma sensibilidade ímpar. A trilha musical, de Joe Hisaishi, é um show a parte, toda ocidental, com o violoncelo de Daigo em destaque. Não há reviravoltas, ação, brigas… é o cinema oriental, calmo e emocionante, no auge.
A Partida / Okuribito
CLASSIFICAÇÃO: PARE TUDO E VÁ VER
Ficha técnica:
Direção: Yojiro Takita
Roteiro: Kundo Koyama
Trilha musical: Joe Hisaishi
Elenco: Masahiro Motoki, Tsutomu Yamazaki, Ryoko Hirosue, Kazuko Yoshiyuki e Kimiko Yo
Duração: 130 min.
Ano: 2008
Gênero: Drama
Vou ver, vou ver.
Fazeia tempo mesmo, hein… esse é ótimo. Vá atrás, Renata.
Marina, não tem sangue, hein…rs
Adorei! Vou ver!
Uau, fazia tempo que não tínhamos um "Pare tudo e vá ver" aqui no blog.