Redenção

Rating
Total
Redenção é um filme único: boa história, excelente apelo, comovente por apresentar dois mundos, mas um elenco modesto.
O filme – basedo em fatos reais – retrata a vida de Sam Childers, um americano da Filadélfia que apronta de tudo um pouco: cocaína em dias pares, maconha nos demais dias da semana, homícidios, roubos…
Após cumprir pena em um presídio, Sam é ansiosamente esperado pela família. No mundo aqui fora, percebe que as coisas mudaram um pouco. A esposa deixara o trabalho de stripper numa casa noturna para bater cartão em uma empresa. A filha que ele mal conhecia até ser preso já o chama de papai. O tempo atrás das grades, contudo, não foi suficiente para que Sam deixasse o mundo nebuloso da droga. Até que um dia a ex-stripper e esposa consegue levá-lo para a igreja e ele literalmente “aceita Jesus”! A história parece perder força a partir daí. Proselitismo religioso num filme que parecia tão atraente? É justamente o contrário. É neste momento que o longa passa a ter a proesa de mostrar dois mundos, duas famílias, dois cenários: Estados Unidos da América e Sudão, país devastado por uma guerra civil.
Em 120 minutos, muitos cenários, dramas mostrados em doses homeopáticas. A história ganha peso quando, num culto, Sam conhece um pastor e se vê instigado a conhecer de perto como é a vida de pequenas comunidades no Sudão. Ao chegar no continente africano, fica anestesiado com tamanho do sofrimento de crianças órfãs e começa uma missão voluntária. Enfrenta o combate do Exército de Resistência do Senhor (LRA), grupo rebelde ugandês. Sam começa uma via sacra com uma ponte aérea constante entre os Estados Unidos e o Sudão. O vai e vem é feito para levar recursos para as comunidades pobres. Nos Estados Unidos, Sam depara-se com BMWs, Ferraris. No outro extremo vê de perto velhas caminhonetes que carregam dezenas de miseráveis! Prepare-se, as imagens da guerra civil são fortes, mas necessárias. O fim desta história? Corra pra locadora.
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica
Gênero: Ação
Duração: 120 min.
Ano: 2011
Direção: Marc Forster
Assisti. E gostei! É bem bom. Ganha peso quando ele vai ao Sudão. Adoro historias reais.
boa! vou assistir!
Armando
Contando os comentários a cada minuto…
Mas o filme é bom mesmo, vale a pena.
Adorei o texto!! Fiquei com vontade de ver hoje! rs
bjs
marina
Pelo exemplo de Meu Nome é Khan, vai virar um fenômeno aqui no blog!!!