Ruby Sparks – A Namorada Perfeita
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O primeiro longa-metragem do casal Jonathan Dayton e Valerie Faris, Pequena Miss Sunshine, saiu do Oscar 2007 com duas estatuetas. E garantiu o primeiro lugar na minha preferência em comédias. Acho demais. Agora eles voltam com Ruby Sparks – A Namorada Perfeita. Realmente a dupla é muito boa!
O roteiro escrito por Zoe Kazan acompanha Calvin Weir-Fields (Paul Dano, o irmão que não falava em Miss Sunshine), um jovem escritor que está sofrendo bloqueio desde que seu primeiro livro foi tido como “a voz de uma geração”.
Sem amigo, sem sexo, só com o irmão mais velho por perto, Calvin passa a sonhar com a namorada perfeita. E a cada vez que a moça surge em seu sono ele acorda e passa a escrever freneticamente. A mágica acontece: Ruby, a tal namorada dos sonhos, literalmente, aparece em sua casa, do nada.
A ideia do filme é recorrer ao realismo fantástico para falar de amor. E consegue. Como Calvin diz, a “magia do amor” faz Ruby aparecer em carne e osso. Se todos encontram sua cara-metade, por que Calvin não pode? E daí que ela é resultado de seu texto, mudando de acordo com o que ele escreve? Eles são felizes juntos. E isso basta.
Gosto deste tipo de filme. É diferente, bem pensado, cativante. Paul Dano é ótimo ator! Zoe Kazan, a Ruby, também manda bem. O fim da história – será que há um fim? – é dos melhores. A cena dele na máquina de escrever e ela a sua frente é demais!
Atenção: não é comédia, como Miss Sunshine. Está mais para drama misturado com romance, do tipo leve, que faz o tempo passar rapidinho e deixe a mensagem.
Ruby Sparks – A Namorada Perfeita / Ruby Sparks
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Ano: 2012
Duração: 104 min.
Gênero: Drama
Direção: Jonathan Dayton, Valerie Faris
Roteiro: Zoe Kazan
Elenco: Paul Dano, Zoe Kazan, Chris Messina, Elliott Gould, Annette Bening, Antonio Banderas, Aasif Mandvi, Steve Coogan, Toni Trucks, Deborah Ann Woll e Alia Shawkat