Sicko – S. O. S. Saúde

Sicko – S. O. S. Saúde

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Michael Moore acerta a mão em Sicko – S. O. S. Saúde. É de seus melhores filmes, melhor até que Tiros em Columbine, que o projetou ao estrelato. Em comparação a Capitalismo: Uma História de Amor, então, é uma obra-prima! Só não cravo que é o maior filme de sua carreira porque ainda não vi Fahrenheit 11/9 e os anteriores a Tiros.

A partir do perfil de cidadãos comuns, Moore retrata o sistema de saúde dos Estados Unidos, que, diferentemente do brasileiro, não é universal, ou seja, não é para todos. Lá vale a lógica de que só tem acesso a saúde quem tem dinheiro para pagar. E não falo de saúde de qualidade. A saúde básica gratuita não existe.

Moore também vai para cima dos planos de saúde e mostra falhas grotescas. O mais interessante é que ele deixa de lado o narcisismo e só aparece na segunda metade do filme. Outro ponto bacana: o diretor expande fronteiras. Depois de examinar como os Estados Unidos chegaram a um estado lastimável de saúde pública, o filme visita uma série de países com sistemas eficientes: Canadá, Inglaterra, França e Cuba. A bordo de um barco com vítimas da Saúde americana, ele sai da Flórida e para na Ilha de Fidel.

Outra característica de Moore neste filme: ele “esquece” a vontade de constranger donos de empresas. Agora não sai colocando a câmera na frente das pessoas. Prefere, e acerta na dose, acabar com a imagem das empresas, não das pessoas.

Em 2008 o filme concorreu ao Oscar de Documentário. Perdeu para Taxi to the Dark Side.

Sicko – S. O. S. Saúde / Sicko

CLASSIFICAÇÃO: PARE TUDO E VÁ VER!

Ficha técnica:

Ano: 2007
Gênero: Documentário
Direção: Michael Moore
Duração: 113 min.
Roteiro: Michael Moore

Categorias: Documentário

Sobre o Autor

Comentários

  1. Ma Sampaio
    Ma Sampaio 6 dezembro, 2011, 14:53

    Esse é bem bacana mesmo.

  2. Renata Rogatto
    Renata Rogatto 29 novembro, 2011, 18:37

    Ainda na linha de documentários americanos, gosto de SuperSize Me.

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