Sociedade dos Poetas Mortos

Sociedade dos Poetas Mortos

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5 out of 5
Pare tudo e vá ver!

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Deve ter sido a quarta ou quinta vez que assisto a Sociedade dos Poetas Mortos. Em todas, acompanho passo a passo, olhos grudados na tela. Sei que está no top 5 de muita gente. Mas penso que, 26 anos depois de seu lançamento, é bem provável que gerações nascidas nas décadas de 1990 e 2000 jamais tenham visto. Um crime, capitão, meu capitão!

A história do grupo de jovens guiado por um professor visionário nada tem de nova. Mas em Sociedade dos Poetas Mortos ela chega ao auge. Candidato ao Oscar em quatro categorias, levou em Roteiro Original (Tom Schulman), perdendo em Filme, Diretor (Peter Weir) e Ator (Robin Williams). Aliás, não tenho dúvida, capitão, meu capitão, que este foi o melhor filme de Williams (mesmo que o Oscar só tenha vindo em Gênio Indomável).

A qualidade do roteiro, a mão sensível do diretor, a atuação do protagonista e do elenco adolescente, especialmente Robert Sean Leonard (abaixo, à direita) e Ethan Hawke (abaixo à esquerda, novinho, em seu segundo filme), e a fotografia excepcional com locações lindíssimas. Tudo levaria ao Oscar de melhor Filme, que saiu para Conduzindo Miss Daysy. Mas, capitão, meu capitão, olha só o nível pesado dos concorrentes, também com Nascido em 4 de Julho, Campo dos Sonhos e Meu Pé Esquerdo.

A trama se passa no fim da década de 1950, na Welton Academy, uma tradicional escola que foca na preparação para as melhores universidades dos Estados Unidos. Um ex-aluno (Robin Williams) se torna o professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensar por si mesmos gera um choque – positivo nos estudantes, que retomam um velho grupo de leitura de poesia, a Sociedade dos Poetas Mortos. Eles mudam, para melhor, incentivados pelo professor, o “capitão, meu capitão”.

Há cenas e frases memoráveis no longa. Carpe Diem (expressão retirada de um livro do poeta e filósofo romano Quintus Horatius Flaccus), algo como “aproveite o dia”, é a chave para o avanço dos alunos. A mais famosa passagem deve ser a dos adolescentes em cima das carteiras, mas há cenas como a da morte (não vou entregar), a dos alunos de vermelho carregando o professor de branco (ponto para a fotografia!) e da primeira aula que marcaram gerações, capitão, meu capitão.

Inteiro bom… o filme não tem altos e baixos. Emociona, ensina, anima. Cresce minuto a minuto, com um desfecho de cair o queixo. Extraordinário, capitão, meu capitão. Um filme que precisa ser visto. Quem ainda não teve este momento de felicidade, procure agora! Quem já assistiu, tenho certeza que quer de novo.

 

Sociedade dos Poetas Mortos / Dead Poets Society 

CLASSIFICAÇÃO: PARE TUDO E VÁ VER! 

Ficha técnica: 
 Ano: 1989
 
Direção: Peter Weir
 
Duração: 128 min.
 
Elenco: Robin Williams, Ethan Hawke, Robert Sean Leonard, Josh Charles, Lara Flynn Boyle, Norman Lloyd, Kurtwood Smith, Jamie Kennedy, Craig Johnson, Keith Snyder e John Cunningham
Gênero: Drama
 
Roteiro: Tom Schulman

Categorias: Drama

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