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Animação da Pixar sempre gera expectativa. Soul é assim. Chega deixando o espectador ávido por algo marcante. É um bom filme, é verdade. Porém, fica aquém do que se esperava.
Soul conta a história de Joe Gardner (voz de Jamie Foxx), professor de música que consegue a grande chance de sua carreira: tocar piano em uma banda de jazz. Só que um passo em falso o manda para o Pré-Vida, um lugar onde novas almas são preparadas antes do nascimento. Então, se junta à jovem alma 22 (Tina Fey), que não deseja ir para Terra.
Vê-se aí o duplo sentido de Soul: o musical (pelo ritmo) e o espiritual (soul é “alma” em inglês). Até aí tudo bem. O filme tem uma temática para lá de adulta, mas as cores, o ritmo… tudo mais é trazido para agradar crianças. Mérito também para a Pixar enfim lançar um protagonista negro.
O problema é quando se tenta infantilizar o desenho com uma alma tomando o corpo de um gato. Pode ser bom para cativar crianças, mas perde-se todo o caminho até então construído.
Há uma mensagem em todo o longa. E isso agrada. Ressalto: é um bom filme, acima da média. Entretanto, a Pixar paga pela competência: sempre se espera algo avassalador.
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Soul
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Duração: 100 min.
Ano: 2020
Direção: Pete Docter e Kemp Powers
Elenco (vozes): Jamie Foxx, Tina Fey, Graham Norton
Gênero: Animação